Zuckerberg pede desculpas por impacto de redes sociais em crianças

“Sinto muito por tudo o que vocês passaram”, declarou o CEO da Meta. “Ninguém deveria passar pelas coisas que as suas famílias sofreram. É por isso que investimos tanto e continuaremos os esforços para ter certeza que ninguém passe pelo [mesmo] tipo de coisas”, acrescentou.

Dirigentes da Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), X (antigo Twitter), TikTok, Discord e Snap compareceram ao Senado dos EUA hoje. Além de Zuckerberg, estiveram presentes Linda Yaccarino, do X, Shou Zi Chew, do TikTok, Evan Spiegel, do Snap, e Jason Citron, do Discord.

Grandes empresas de tecnologia são acusadas de não fazer o suficiente para limitar os riscos para crianças em suas plataformas. Foram citados tanto o risco de predadores sexuais quanto o suicídio de adolescentes. Várias vítimas participaram da sessão “As grandes companhias de tecnologia e a crise de exploração sexual infantil online”, convocada pela Comissão Judiciária do Senado.

A Meta afirmou que bloquearia mensagens diretas enviadas a adolescentes por desconhecidos. Por padrão, menores de 16 anos só podem receber mensagens ou serem adicionados a conversas em grupo por pessoas com quem já estão conectadas.

O X também anunciou na semana passada que está formando uma equipe para eliminar conteúdo de exploração sexual infantil. Quando Elon Musk adquiriu o Twitter em 2022, implementou enormes cortes de pessoal que resultaram na redução das equipes de segurança da empresa. “O X acredita que a liberdade de expressão e a segurança da plataforma podem e devem coexistir”, afirmou Yaccarino à comissão.

A empresa ainda reforçou as restrições de conteúdo para adolescentes no Instagram e Facebook. Com isso, mensagens que falam de suicídio, automutilação e transtornos alimentares têm visualização limitada, afirma a empresa.


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