O dramaturgo Zé Celso, que morreu aos 86 anos nesta quinta-feira (6) após ter 53% do corpo queimado por fogo que tomou o apartamento onde ele morava, já tinha enfrentado um incêndio no passado. Na época, em maio de 1966, o Teatro Oficina, fundado pelo artista, foi destruído pelo fogo.
O incêndio na companhia começou após um curto-circuito e as chamas se espalharam rapidamente pelo local. Os prédios vizinhos ao local foram preservados após ação do corpo de bombeiros, mas o teatro foi completamente danificado.
Em setembro do ano seguinte, o Teatro Oficina, localizado na região do Bixiga, em São Paulo, foi revitalizado e reinaugurado.
O Teatro Oficina se tornou uma das principais e mais longevas companhias do Brasil, tendo também uma grande atuação política. Desde 1961, o grupo ocupa um prédio localizado no bairro do Bixiga, no centro de São Paulo.
A edificação foi tombada pelo Conselho do Patrimônio Cultural. Segundo o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o tombamento vai além do espaço físico do imóvel e resguarda também o ambiente de criação artística, reconhecendo o valor das práticas desenvolvidas.
Compartilhe esta notícia no Whatsapp
Compartilhe esta notícia no Telegram
Zé Celso, inclusive, travou uma verdadeira batalha contra o Grupo Silvio Santos devido ao interesse do empresário de construir um edifício comercial nos arredores do Teatro Oficina. A disputa se estende desde o início dos anos 2000.
De Palmirinha a Gloria Maria: veja famosos que morreram em 2023