Uma nova imagem da constelação de Vela mostra os restos de uma grande explosão estelar – conhecida como supernova – ocorrida há cerca de 11 mil anos. A captura foi feita em 20 de novembro pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, revelando o material expelido pelo evento e a matéria remanescente.
No registro, vê-se uma porção intrincada desse remanescente, com nuvens de poeira interestelar e gás, pontuadas por estrelas brilhantes.
Segundo um comunicado do ESO, durante a explosão, a estrela teria brilhado intensamente, sendo visível mesmo durante o dia.
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Supernovas liberam energia suficiente para temporariamente ofuscar uma galáxia inteira, superando em energia a vida útil do Sol. Embora tenha acontecido milhares de anos atrás, a luz dessa explosão só recentemente alcançou a Terra, devido à imensa distância percorrida através do cosmos.
A visão detalhada e deslumbrante dos filamentos gasosos no remanescente e das estrelas azuis brilhantes em primeiro plano foi capturada usando o instrumento OmegaCAM, de 286 milhões de pixels, no VLT Survey Telescope, hospedado no Observatório do Paranal do ESO.
O OmegaCAM obtém imagens através de vários filtros que permitem ao telescópio observar a luz emitida em uma cor distinta. Para este registro em específico, foram utilizados quatro filtros, representados por uma combinação de magenta, azul, verde e vermelho.
Supernova desintegrou parte da camada de ozônio em 2022
No ano passado, parte da camada de ozônio da Terra foi desativada por alguns minutos justamente por conta da ação de uma supernova.
A explosão estelar ocorreu em 9 de outubro e foi registrada por telescópios espaciais. No caso, essa supernova foi considerada por muitos astrônomos como a mais brilhante de todos os tempos. Saiba mais aqui.