O Twitter anunciou nesta quinta-feira (2) que removeu 3.465 contas que realizavam operações de influência e propaganda em benefício de governos de diferentes países.
Segundo a plataforma, a maioria dos perfis (2.048) transmitia o discurso oficial do Partido Comunista da China sobre o tratamento do povo uigur, uma minoria muçulmana da qual acredita-se que cerca de um milhão de membros estão detidos em campos de trabalhos forçados, de acordo com ONGs.
- JACK DORSEY: cofundador do Twitter deixa cargo de presidente-executivo
- PARAG AGRAWAL: conheça o novo comandante da rede social
Outras 100 contas estavam vinculadas a uma empresa próxima ao governo da província chinesa de Xinjiang (noroeste da China), onde vive grande parte dos uigures.
Outras contas eliminadas promoviam a ação de autoridades do México, Rússia, Tanzânia, Uganda e Venezuela.
O Twitter também anunciou o lançamento, no início de 2022, de um painel sobre questões relacionadas à moderação de sua plataforma, que reunirá acadêmicos, representantes de ONGs, jornalistas e membros da sociedade civil.
A rede social destacou que não exercerá nenhum controle sobre os temas analisados ou as conclusões deste grupo de especialistas.
Na quarta-feira, o gigante das redes sociais Facebook informou que desmantelou uma operação orquestrada na China, que utilizava contas falsas para alimentar as tensões com os Estados Unidos.
Conheça Parag Agrawal, novo presidente do Twitter
Quem é Parag Agrawal, o novo presidente do Twitter