Toshiba defende que HDDS vão continuar evoluindo com centros de dados

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Créditos: Divulgação/Toshiba

Embora SSDs ganhem cada vez mais espaço em diferentes mercados, a Toshiba afirma que é muito cedo para decretar a morte dos HDDs. Segundo Rainer Kaese, gerente sênior que comanda essa divisão de negócios da companhia, questões de custo e evoluções constantes vão ajudar componentes do tipo a permanecer relevantes por um longo tempo.

Os HDDs mantêm uma diferença no custo por capacidade em relação ao armazenamento flash de cerca de sete vezes. Esta vantagem continua a ser a tábua de salvação do HDDs… Os HDDs podem alcançar 40 ou até mesmo 50 terabytes sem se aproximarem dos custos comparáveis com o armazenamento em flash”, explicou o executivo.

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Foto: Divulgação/Gray Rhee/Pixabay

O gerente da Toshiba também explicou acreditar que engenheiros de centros de dados vão ajudar a tecnologia a se tornar mais eficiente do ponto de vista energético. Com isso, a solução de armazenamento deve continuar oferecendo mais espaço por um menor custo, ao mesmo tempo em que reduz seu consumo de eletricidade.

HDDs têm vantagem de reciclagem

O executivo também explica que a primeira geração de HDDs usados em centro de dados focados na nuvem está chegando ao fim de um ciclo de vida que durou seis ou sete anos. Como eles são feitos principalmente de alumínio e cobre, reciclá-los acaba se mostrando mais simples do que fazer o mesmo com PCBs, chips e componentes plásticos.

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Foto: Divulgação/Bru-nO/Pixabay

Consequentemente, esperamos que os HDDs virem parte integral da economia circular baseada em serviços como a reciclagem e a reutilização”, explicou Kaese. As previsões da Toshiba contradizem aquelas feitas pela Pure Storage em maio deste ano. Na época, a entidade afirmou que memórias flash dominariam completamente o mercado até 2028.

Vale notar que, apesar de as falas do executivo da Toshiba terem mérito, a relação de custo entre HDDs e SSDs atualmente é de três a quatro vezes, não sete. Ao mesmo tempo, a velha mídia de armazenamento tem se mostrado capaz de sobreviver à passagem do tempo, tendo evoluído em questões como densidade de armazenamento e consumo energético.

Fonte: Tom’s Hardware

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