Tenista número 1 do mundo elogia Bia Haddad após vitória contra brasileira: ‘Ela é uma lutadora’


A polonesa Iga Swiatek rasgou elogios a Bia Haddad Maia após vencer a brasileira, por 2 sets a 0, na semifinal de Roland Garros, nesta quinta-feira (8).


A tenista número 1 do mundo no ranking classificou Bia de “uma lutadora”, após o confronto, que durou pouco mais de duas horas.



“Ela [Bia] é canhota e se aproveitou disso. Ela sabe jogar com as bolas altas, mas também é agressiva. Não foi fácil, ela é uma lutadora e mostrou isso. Sabia que tinha que estar preparada, porque o momento do jogo pode mudar rápido”, comentou a polonesa.


Ao longo das primeiras quatro rodadas e das quartas de final, Bia, que ocupa a posição 14 no ranking mundial, ficou em quadra sete horas a mais do que Swiatek, e, apesar disso, não demonstrou cansaço durante a semifinal.



A brasileira conseguiu levar o segundo e decisivo set da partida para o tie-break e teve em suas mãos a chance de empatar a disputa, mas perdeu o ponto e, após longa batalha, Swiatek fechou a partida.


“Primeiramente, estou feliz. Acho que esta partida e estas duas semanas me trouxeram muitas coisas para melhorar, aprender, construir o jogo, a mentalidade e tudo mais. O meu primeiro objetivo aqui era chegar à terceira rodada. Antes deste Roland Garros, eu nunca havia passado de uma segunda rodada, então eu e minha equipe trabalhamos muito duro. Nós merecemos e precisamos estar muito orgulhosos do que fizemos, porque não é fácil”, disse Bia Haddad após a partida.


Classificada, a tenista polonesa enfrenta a tcheca Karolina Muchova na final de Roland Garros, no sábado (10), e mostrou empolgação em busca do terceiro título do torneio.


“É realmente incrível. É muito difícil jogar um torneio longo, conseguir ser tão consistente, mas a cada ano tenho bons resultados aqui e estou muito motivada para sábado”, completou.


Apesar da eliminação, Bia Haddad fez história ao pôr o Brasil de volta em uma semifinal de Roland Garros após 55 anos. A última vez que uma mulher havia alcançado tal feito foi em 1968, com a tenista Maria Esther Bueno.


Pintura de quadros, viagens e acordes no violão: conheça Bia Haddad fora das quadras



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