Tekken 8 usa Unreal Engine 5 sem Lumen e Nanite

Tekken 8 usa Unreal Engine 5 sem Lumen e NaniteTekken 8 usa Unreal Engine 5 sem Lumen e Nanite
Créditos: Divulgação/Bandai Namco

Programado para chegar às lojas em janeiro, Tekken 8 vai ser o primeiro grande jogo de luta do mercado a apostar na Unreal Engine 5 como sua base. No entanto, análises de suas versões preliminares revelam que a Bandai Namco não usou todo o potencial de sua tecnologia, deixando de lado elementos como o Lumen e o Nanite.

Enquanto a primeira opção fornece recursos de iluminação global avançados, a segunda foi criada para permitir a construção de geometrias bastante complexas. Apesar de ambas trazerem resultados impressionantes, isso vem a um custo alto — que tem feito muitos jogos com a Unreal Engine 5 saírem com problemas de otimização.

Ao mesmo tempo em que a retirada desses elementos pode ajudar o desempenho de Tekken 8, ela resulta em visuais menos impressionantes do que o possível. Conforme mostra o site DSOGaming, a sensação de que houve um “downgrade” em relação aos primeiros trailers do jogo é bastante clara.

Tekken 8 mudou sistema de iluminação

Capturas de tela compartilhadas no ResetEra também mostram que a Bandai Namco fez ajustes na iluminação do game que podem não agradar a todos. Em compensação, os detalhes de personagens permanecem altos e ajudam a justificar o uso da Unreal Engine 5 e não da versão 4, que serviu como base para Tekken 7.

Tekken 8 usa Unreal Engine 5 sem Lumen e NaniteTekken 8 usa Unreal Engine 5 sem Lumen e Nanite
Foto: Divulgação/Bandai Namco

Em sua análise, a Digital Foundry elogiou a responsividade do jogo, afirmando que ele tem um input lag de somente 3,5 frames. Isso significa que ele tem um desempenho melhor do que Tekken 7 e parece ter conseguido superar um problema comum entre outros jogos de luta que se baseiam em diferentes versões de sua engine.

A conclusão geral é a de que, enquanto Tekken 8 parece ser uma evolução para a franquia em matéria de gameplay, ele decepciona um pouco em questões técnicas. Ao deixar de lado muitas partes centrais da Unreal Engine 5, a Bandai Namco parece ter trocado a capacidade de surpreender visualmente por um desempenho mais estável.

Fonte: DSOGaming, Eurogamer

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