relembre polêmicas da mais famosa rede social

“Suas decisões de design, seu fracasso em investir adequadamente em confiança e segurança, sua busca constante pela lealdade à plataforma e pelo lucro em vez da segurança básica colocam em risco nossos filhos e netos “, acusou o democrata Dick Durbin, líder da maioria no Senado americano.

Corresponsabilidade por crise de saúde mental

Os perigos da mídia social vêm sendo tema de ampla discussão. Nos EUA, as plataformas são apontadas como parcialmente responsáveis por uma crise na saúde mental dos jovens. Em maio de 2023, Vivek Murthy, médico e chefe do serviço de saúde pública dos EUA, publicou uma recomendação especial para as mídias sociais. Nela, Murthy adverte que há “ampla evidência de que ela pode afetar severamente a saúde mental e o bem-estar de crianças e adolescentes”.

Psicólogo alemão e pesquisador do Instituto Max Planck em Berlim, Gerd Gigerenzer diz que o problema não se resume apenas ao fato de que cada vez mais pessoas estão tendo dificuldade para se concentrar. “Alguns estudos mostram que a insegurança, a falta de autoestima, a depressão e até mesmo os pensamentos suicidas aumentaram”, afirma o especialista em entrevista à DW.

Nos EUA, por exemplo, esses sinais podem incluir o aumento da taxa de suicídio entre pessoas com idade entre 10 e 25 anos, que cresceu 60% na década entre os anos 2011 e 2021.

Esperança no início

O Facebook começou de forma bastante inofensiva nos primeiros dias da revolução digital, quando a internet prometia transparência e participação. Enquanto a mídia tradicional funcionava no molde “um se comunica com muitos”, essa nova comunicação de “todos com todos” parecia trazer mais liberdade, participação e democracia.


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