A ministra do Interior, Priti Patel, declarou hoje a jornalistas que o atentado de ontem, que matou uma pessoa e feriu outra, teve um impacto “significativo” na comunidade de Liverpool.
“Como governo, e como ministra do Interior, continuamos a trabalhar com todos quando se trata da segurança do país e garantiremos que vamos tomar todas as medidas necessárias”, disse Patel.
A política conservadora lembrou que “neste momento há uma investigação aberta. (Os investigadores) precisarão de tempo e espaço para fazer seu trabalho” e esclarecer o que aconteceu.
Ao justificar o aumento do nível de alerta de terror, a ministra explicou que a medida foi em resposta ao fato de que haviam ocorrido dois ataques no espaço de um mês, em referência ao assassinato, no mês passado, do deputado conservador David Amess.
Em uma entrevista coletiva anterior, o subinspetor da unidade antiterrorista da polícia de North West, Russ Jackson, revelou que a explosão fora do Hospital de Mulheres de Liverpool foi causada, segundo suas investigações, por “um dispositivo improvisado feito em casa carregado pelo passageiro do táxi”, que morreu.
“Embora a motivação ainda não tenha sido compreendida, dadas todas as circunstâncias, o caso foi declarado como um incidente terrorista, e a polícia antiterrorista continua com as investigações”, afirmou.
Quatro pessoas foram detidas sob suspeita de envolvimento no atentado, sendo três ontem e uma hoje.
O motorista do táxi, que foi atendido em um hospital devido aos ferimentos, mas já recebeu alta, supostamente pegou o passageiro em um local a cerca de dez minutos do local do atentado. EFE