A famosa imagem conhecida como Nebulosa do Caranguejo, registrada no início dos anos 2000, é considerada umas das mais icônicas obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble. Assim como essa foto, outras divulgadas pelas agências espaciais têm como principais características as cores vibrantes, que chamam muito a atenção.
Mas você, por acaso, já parou para se perguntar se essas imagens do espaço realmente são reais ou apenas manipulações feitas pelos cientistas? Esses questionamentos fazem sentido. De fato, são usados programas de computador para chegar às fotos que vemos nos sites das agências espaciais. Mas, o processo usado não é feito em vão. Os pesquisadores têm bons motivos científicos para tal.
A imagem da Nebulosa do Caranguejo, por exemplo, é uma montagem a partir de 24 exposições individuais do mesmo ângulo, feitas entre outubro de 1999, janeiro e dezembro de 2000. As cores existentes na imagem são uma mistura de filtros usados pelos cientistas para destacar algum elemento.
Os filamentos laranja, por exemplo, são restos de estrela compostos principalmente por hidrogênio.
Já o brilho azulado no interior da nebulosa é a estrela de nêutrons girando rapidamente.
Já na outra imagem abaixo, se torna possível ver o que cada cor separadamente representa na foto final.
É tudo ciência e tem uma explicação.
Imagens reais são em preto e branco
O uso dos filtros de cores acontece, porque as câmeras usadas pelos telescópios não capturam as imagens coloridas, mas em preto e branco, como é o caso do Hubble.
Os detectores do telescópio contam cada bit de luz, mas não registram diretamente a cor. O Hubble usa filtros para permitir a passagem apenas de certa gama de cores específicas de objetos visíveis ou não a olho nu se estivéssemos no espaço.
Ao ter as imagens disponíveis na Terra, os cientistas, então, adicionam cor individualmente em cada foto registrada em preto e branco pelo Hubble.
“Usamos a cor como uma ferramenta, seja para realçar os detalhes de um objeto ou visualizar o que normalmente nunca poderia ser visto pelos olhos humanos. A cor em imagens do Hubble é usada para destacar características interessantes do objeto celeste que está sendo estudado”, explica um trecho de um comunicado da Nasa sobre as imagens captadas pelo Hubble.
Em outras palavras, as imagens que nos impressionamos nos sites das agências não são exatamente o que veríamos se estivéssemos no espaço, pois também carregam composição de elementos coloridos de ondas eletromagnéticas, raios-x e infravermelho, por exemplo — algo que não conseguimos enxergar a olho nu.
Como as imagens chegam a essas cores
As imagens divulgadas pelas agências são combinações finais de exposições registradas em três tipos de cores primárias que o telescópio deixa passar: vermelha, verde e azul. Isso não é por acaso. São as tonalidades primárias da luz.
É a partir da combinação delas que se torna possível recriar quase todas as cores de luz visíveis aos olhos humanos.
Nossa visão é tão sofisticada que consegue filtrar a luz e reconhecer todas as tonalidades, mas isso não acontece com os telescópios porque eles não são sensíveis a todas as cores.
O mesmo ocorre com os aparelhos de celular, por exemplo. Aquela imagem legal registrada com o celular é resultado de uma mistura de cores primárias de luz decodificadas por um software que entrega uma foto aproximada do que os nossos olhos enxergam.
No caso do telescópio, o tratamento é realizado manualmente pelos cientistas a partir de um software específico para isso com uso das imagens disponibilizadas do espaço.
Essa mistura não é apenas para deixar a foto mais atraente, mas também para destacar algum elemento que precisa ser estudado.
“Criar imagens coloridas a partir das exposições originais em preto e branco é tanto arte quanto ciência”, afirma a Nasa.
Ciência ou arte? Fotos das agências espaciais são dignas de moldura!
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Dunas escuras formam fitas e laços na cratera Bunge, em Marte. A formação é resultado dos ventos que sopram na direção da cratera. A imagem foi obtida em janeiro de 2006 pela sonda Mars Odyssey da Nasa (agência espacial americana). Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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De longe, o piso desta cratera de Marte parece um favo de mel gigante ou uma teia de aranha. As formas de interseção, ou polígonos, são mais comuns nas planícies ao norte do planeta. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa (agência espacial americana) reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem obtida pela sonda Mars Odyssey mostra detalhes do sistema de cânions Valles Marineris, na superfície de Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem obtida pela sonda Mars Odyssey mostra o vale Shalbatana Vallis, em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem obtida em 2004 pelo robô Spirit mostra rocha “Adirondack”, em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Cornell
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Características de erosão ficam evidentes nas rochas em tons claros em Aram Chaos, uma cratera perto do equador de Marte que já foi repleta de rochas sedimentares. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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O robô Opportunity da Nasa (agência espacial americana) usou sua câmera de navegação para registrar a área batizada de Duck Bay, uma porção da cratera Victoria, em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech
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Imagem apelidada de “Rosto de Cydonia”, obtida pela sonda Mars Global Surveyor, sepultou o mito de que a formação semelhante a um rosto humano na região de Cydonia, em Marte, seria uma estrutura construída por seres extraterrestres. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/MSSS
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Poeira forma “serpente” na superfície de Amazonis Planitia, uma das planícies mais planas de Marte, na região norte do planeta. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem obtida pela sonda Mars Odyssey revela camadas de Noctis Labyrinthus, em Aram Chaos, cratera de Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Hematita cristalina cinza é detectada pela primeira vez em Meridiani Planum, uma pequena região plana próxima do equador de Marte. O local foi escolhido para pouso do robô Opportunity. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Dunas de areia estão entre as características eólicas mais comuns presentes em Marte. A distribuição espacial e morfológica das dunas muda de acordo com a circulação e força dos ventos. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem mostra detalhes da cratera de Newton, em Marte, que é uma grande bacia formada pelo impacto de um asteroide que provavelmente ocorreu mais de 3 bilhões de anos atrás. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/MSSS
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Declividades escuras são visíveis na região de Acheron Fossae, cercada por dunas, em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem obtida em 2005 mostra pôr do sol na cratera Gusev, em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Texas A&M/Cornell
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Imagem retrata uma infinidade de estrias escuras criadas pela passagem de poeira durante o início do verão no hemisfério sul de Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems
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Nili Patera é um dos campos de dunas mais ativos em Marte, localizado em Syrtis Major. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem exibe rocha batizada de “Mazatzal”, na cratera Gusev, em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech
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A ESA (agência espacial europeia) obteve imagem de uma cratera de impacto localizada na Vastitas Borealis, uma planície ampla de Marte. No meio da cratera é possível observar gelo residual, que só desaparece no verão marciano. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
ESA/DLR/Freie Universitat Berlin (G. Neukum)
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Calotas polares de Marte sazonais são compostas principalmente por dióxido de carbono. Esta geada sublima, ou seja, passa do estado sólido para o gás, na primavera, aumentando a pressão da fina atmosfera de Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem mostra faixas de poeira em Marte que, muitas vezes, expõem materiais que ficam localizados logo abaixo da superfície. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Stickney é a maior cratera na lua marciana Phobos. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Há bilhões de anos uma enchente emergiu em Echus Chasma, no lado norte de Valles Marineris, o “Grand Canyon” de Marte, segundo os cientistas. As águas foram derramadas em toda a paisagem e esculpiram o canal Kasei Valles (foto). Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University/HI-RISE
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Imagem obtida pelo robô Opportunity mostra o leste da cratera Endeavour, em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Cornell
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Hematita é encontrada em Meridiani Planum, em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem obtida pela sonda Mars Odyssey mostra a cratera Sharonov (esquerda), em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem mostra junção de cânions em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem mostra região de Arabia Terra, um dos terrenos mais antigos de Marte, de acordo com os cientistas. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University/HI-RISE
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Na borda sudoeste da região vulcânica de Tharsis, é possível ver lava dos vulcões gigantes nas crateras antigas de Terra Sirenum. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University/HI-RISE
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Deslizamentos de material mineral são encontrados em cânions de Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University/HI-RISE
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Dunas são avistadas em crateras de Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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A cratera de Gale forma um grande repositório natural da história geológica de Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University/HI-RISE
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Imagem exibe poço central de uma cratera de impacto em um planalto antigo de Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University/HI-RISE
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Robô captura imagem de pedras em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/USGS/Cornell University
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Imagem mostra pequeno vulcão sobreposto nos flancos de Cerberus Tholi, em Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Imagem obtida no verão mostra pequenas manchas de gelo remanescentes na superfície de Marte. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Gelo é avistado em cratera de Marte formada em 2008. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University
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Cratera de impacto com cerca de 8 quilômetros de diâmetro contém numerosas ravinas, o que poderia ser um sinal de água no estado líquido em Marte, de acordo com cientistas da Nasa. Com a curadoria de artistas, fotógrafos e editores de fotografia, a Nasa reuniu uma série de imagens para compor a “exposição online” chamada de “Marte como Arte”
Nasa/JPL-Caltech/Arizona State University/HI-RISE
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Imagem feita pelo satélite Sentinela-1A do mar de Aral, localizado na fronteira entre o Casaquistão e o Uzbequistão, na Ásia Central. Este lago de água salgada é um exemplo de impacto da humanidade sobre o meio ambiente, tendo perdido cerca de 90% do seu volume de água desde 1960, deixando um deserto de sal para trás. A imagem acima foi criada pela combinação de três varreduras do radar do Sentinela-1A, feitas em diferentes períodos nos últimos seis meses, cada uma possuindo uma cor diferente. Na área com formato de bumerangue no canto direito inferior há água de um rio fluindo para o fundo do mar seco. Ao longo do lado esquerdo, a grande área escura mostra onde a água ainda está presente. Cores na borda da água mostram mudanças de nível de água. O Sentinela-1A faz imagens da superfície da Terra para detectar mudanças no meio ambiente
Copernicus data (2014/2015)/ESA
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O astronauta Terry W. Virts fotografou do espaço, da Estação Espacial Internacional, o Himalaia coberto de gelo, ao norte de Islamabad, no Paquistão. Esta é a mais alta cadeia montanhosa do mundo, abrangendo cinco países: Índia, China (que inclui o Tibete), Butão, Nepal e Paquistão
Terry W. Virts/Nasa
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Componentes de células endoteliais humanas ganham cores para identificação. Em vermelho esta a proteína actina, que permite que as células se movam, dividam e reajam aos estímulos. Em azul estão os núcleos das células, contendo o DNA. O experimento Endothelial Cells será feito na ISS (Estação Espacial Internacional) para entender como as células que revestem os nossos vasos sanguíneos reagem à ausência de gravidade, já que esta não puxa o sangue em direção aos pés dos astronautas
ESA
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Pode parecer uma mistura de creme e chocolate, mas esta é uma imagem da superfície do planeta Marte, explorado desde 2003. A região branca, algo permanente, corresponde a uma camada de gelo no polo sul do planeta, composta de água e dióxido de carbono congelado. De perto, a camada de 3 km de espessura e 350 km de diâmetro revela picos, vales e planícies. A imagem foi feita em 17 de dezembro de 2012
DLR/FU Berlin/Bill Dunford/ESA
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O robô Curiosity da Nasa é flagrado na área “Pahrump Hills” da cratera Gale do planeta Marte. Pahrump Hills é uma exposição visível do substrato rochoso do monte Sharp. A região contém rochas sedimentares, que os cientistas acreditam terem se formado na presença de água. As características brilhantes na paisagem são rochas sedimentares e as áreas escuras, areia. A imagem foi feita em 13 de dezembro de 2014
JPL-Caltech/University of Arizona/Nasa
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Gelo, vento, temperaturas frias e águas oceânicas combinam-se para criar diferentes formações de nuvens sobre o mar de Bering. Na imagem, obtida por um satélite da Nasa (agência espacial americana), é possível observar uma tundra congelada da Rússia (noroeste) e o Alasca coberto de neve (nordeste). O gelo se estende da terra até o mar
Nasa
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Apesar de Marte ser um planeta muito estranho, alguns aspectos da sua geologia são surpreendentemente familiares. Esta imagem mostra um trecho de uma região do planeta que tem colinas, trincheiras, planaltos gigantes e vulcões. Os muitos abismos, fraturas e fissuras desta área podem ter sido causados por estresse na crosta do planeta, que se estendeu e se separou devido a formação de um monte conhecido como Tharsis Bulge. Padrões semelhantes podem ser encontrados na Terra em torno do Vale do Alto Reno entre Basel, na Suíça, e Karlsruhe, na Alemanha, ou o Eger Graben na República Tcheca, perto das montanhas de minério. A imagem foi feita em 30 de novembro de 2013
ESA/DLR/FU Berlin
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Imagem feita pela sonda Global Mars Surveyor mostra áreas mais claras e escuras na superfície de Marte. As áreas mais claras possuem um mineral chamado sulfato (ácido sulfúrico salgado) que na Terra forma-se tipicamente na presença de água
NASA/JPL/University of Arizona
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Nesta imagem captada pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), da Nasa, feita em março de 2010, é possível ver uma cratera invertida na região de Arabia Terra, em Marte
Nasa/JPL-Caltech/University of Arizona
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Imagem obtida por missão da ESA (agência espacial europeia) em Marte mostra a variedade de formas de relevo de Hellas Chaos, na parte central da bacia de Hellas, no hemisfério Sul do planeta vermelho. A região é composta por grandes crateras com dunas e depressões, além da presença de dióxido de carbono congelado. Para os cientistas, as características do relevo local são típicas de terrenos “periglaciais”, pois se desenvolvem como resultado da contração e relaxamento durante os ciclos de congelamento e descongelamento da região
ESA/DLR/FU Berlin
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Ilustração divulgada pelo European Southern Observatory (Observatório Europeu do Sul, em tradução livre do inglês) mostra um planeta contornado por uma estrela e um brilho refletido pela poeira zodiacal. Esta luz se dá com o resultado de colisões entre asteroides e a evaporação de cometas. A presença de tais nuvens feitas de uma grossa poeira nas regiões em torno de algumas estrelas pode representar um obstáculo à imagem direta de planetas no futuro, como por exemplo, a Terra
L.Calcada/AFP/Eeuropeu Southern Observatory
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Imagem divulgada pela Nasa (Agência Espacial Americana) mostra montanhas de ar em fotografia multiespectral. Localizadas no deserto do Saara, norte do Níger, as montanhas de ar ficam com cerca de 1,6 quilômetros de altura e criam microclimas e características de superfícies únicas. Combinando várias imagens infravermelhas com o instrumento VIIRS no satélite Suomi NPP, essa diferença veio a vida
Noaa/ Nasa/ AFP
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O “teto do mundo”, como é conhecido o Himalaia, é retratado pelo astronauta Chris Hadfield a partir do espaço. O canadense já havia divulgado fotos que tirou da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em sua conta no Twitter. No livro “You Are Here – Around the World in 92 Minutes”, contudo, há imagens inéditas
Chris Hadfield/Macmillan
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A Estrutura de Richat é uma formação geológica circular localizada no deserto do Saara, na Mauritânia, e também conhecida como Olho do Saara
Chris Hadfield/Macmillan
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Vista a partir do espaço, Veneza, na Itália, é a porção de terra cercada por água no centro da foto. A imagem faz parte de um livro que reúne fotografias tiradas pelo astronauta canadense Chris Hadfield a partir do espaço
Chris Hadfield/Macmillan
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Gerst também fotografou o deserto do Saara pouco antes do pôr do sol
Alexander Gerst/ESA/Nasa
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“Esta área no sul da Argentina parece um grande pântano para mim”, postou o astronauta alemão
Alexander Gerst/ESA/Nasa
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A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) divulgou um mosaico de imagens do Sol para ilustrar como são feitas as observações em diferentes comprimentos de onda do astro
Nasa/SDO/Goddard Space Flight Center
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O jipe-robô Curiosity pousa dentro da cratera de Marte em foto feita pela HiRISE, câmera de alta resolução da Nasa (agência espacial americana). A mancha azulada no canto da imagem mostra a chegada do equipamento de exploração ao planeta
AFP/Nasa/JPL-Caltech/University of Arizona
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O que mais parecem pinceladas em um mosaico de diferentes tonalidades são as dunas de areia entre a Argélia e a Mauritânia, no noroeste da África. A região é conhecida como Erg Iguidi
NASA’s Goddard Space Flight Center/USGS
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Pequenos blocos de cidades, pastos e vegetação formam um mosaico ao redor das formas graciosas do rio Mississippi. Trata-se da maior bacia da América do Norte
NASA’s Goddard Space Flight Center/USGS
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Na foto, é possível ver um rosto, desenhado pelo pelas áreas inundadas do lago Eyre, na Austrália. Quando totalmente cheio, ele é o maior lago do país, mas isto raramente acontece. Nos últimos 150 anos, ele só foi totalmente preenchido por três vezes
NASA’s Goddard Space Flight Center/USGS
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O astronauta americano Scott Kelly registrou imagens da Austrália durante um sobrevoo da Estação Espacial Internacional sobre o país. Kelly e o cosmonauta russo Mikhail Kornienko estão no Espaço desde março de 2015. As imagens foram divulgadas no Flickr da Nasa
Scott Kelly/Nasa
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O astronauta americano Scott Kelly registrou imagens da Austrália durante um sobrevoo da Estação Espacial Internacional sobre o país. Kelly e o cosmonauta russo Mikhail Kornienko estão no Espaço desde março de 2015. As imagens foram divulgadas no Flickr da Nasa
Scott Kelly/Nasa
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O astronauta americano Scott Kelly registrou imagens da Austrália durante um sobrevoo da Estação Espacial Internacional sobre o país. Kelly e o cosmonauta russo Mikhail Kornienko estão no Espaço desde março de 2015. As imagens foram divulgadas no Flickr da Nasa
Scott Kelly/Nasa
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O astronauta americano Scott Kelly registrou imagens da Austrália durante um sobrevoo da Estação Espacial Internacional sobre o país. Kelly e o cosmonauta russo Mikhail Kornienko estão no Espaço desde março de 2015. As imagens foram divulgadas no Flickr da Nasa
Scott Kelly/Nasa
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O astronauta americano Scott Kelly registrou imagens da Austrália durante um sobrevoo da Estação Espacial Internacional sobre o país. Kelly e o cosmonauta russo Mikhail Kornienko estão no Espaço desde março de 2015. As imagens foram divulgadas no Flickr da Nasa
Scott Kelly/Nasa
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O astronauta americano Scott Kelly registrou imagens da Austrália durante um sobrevoo da Estação Espacial Internacional sobre o país. Kelly e o cosmonauta russo Mikhail Kornienko estão no Espaço desde março de 2015. As imagens foram divulgadas no Flickr da Nasa
Scott Kelly/Nasa
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O astronauta americano Scott Kelly registrou imagens da Austrália durante um sobrevoo da Estação Espacial Internacional sobre o país. Kelly e o cosmonauta russo Mikhail Kornienko estão no Espaço desde março de 2015. As imagens foram divulgadas no Flickr da Nasa
Scott Kelly/Nasa