A GPU AMD Radeon RX 460 é um dos hardwares compatíveis com o Raspberry Pi 5, com o entusiasta Jeff Geerling testando a placa de vídeo através de um adaptador e conferindo a sua performance ao rodar jogos como Portal e Minecraft no dispositivo.
Segundo o especialista, o desempenho não foi como o esperado. “Como notado no problema apresentado em testes da GPU no GitHub (e problema relatado #6, qual o usuário Coreforge alcançou 3.441 pontos no glmark2 em velocidade no PCIe Gen 1), ele conseguiu abrir a Steam (com alguns crashes) usando box86 e box64″.
Já nos games, a Raspberry Pi 5 com Radeon RX 460 também precisou de alguns ajustes. “Rodou Portal e Portal 2 sem problemas (fora da Steam) e Minecraft 1.14.4 rodou com um framerate reduzido por causa da menor velocidade de conexão PCIe Gen 1”.
Além disso, os testes realizados por Geerling apontam que a placa de vídeo não funcionou de forma suave, apesar de ser possível adaptar o Pi 5 para GPUs gaming. Ele nota problemas como a ausência do ponteiro do mouse e falhas constantes na memória – afirmando que a performance será limitada por depender dos adaptadores especiais.
Ou seja, é possível utilizar placas de vídeo voltadas para o desktop gaming, mas ainda assim não será o suficiente para ter uma máquina que tire o melhor do hardware por carregar a dependência destes acessórios extras – que, diga-se de passagem, também seguem indisponíveis para grande parte dos consumidores.
As versões anteriores do Raspberry Pi eram incapazes de rodar o Radeon RX 460 ou outras GPUs por dois motivos: a largura de banda máxima do PCIe 2.0 limitava demais o uso de uma placa de vídeo externa e não alcançava os resultados desejados em jogos e tarefas mais árduas do computador.
Outro ponto discutido é o processador Broadcom BCM2711 – que carrega diversos bugs relacionados à conexão PCIe, impedindo um uso mais funcional do recurso.
Com o lançamento da quinta versão do dispositivo, nota-se que as especificações subiram para a Gen 3 (10 GT/s) e que das cinco camadas PCIe, apenas uma está disponível ao usuário. Mesmo de forma limitada, supostamente há o dobro da largura de banda e isso ajudaria na aplicação de GPUs externas.
Geerling conseguiu um adaptador customizado, permitindo que se conectasse diretamente à placa através do conector FPC. Obviamente que uma fonte externa também se faz necessária, já que tanto o PCIe quanto a GPU exigem mais energia do que a fonte da Raspberry Pi 5 é capaz de fornecer.
Ele também afirma que não são todas as GPUs que poderão ser conectadas, já que suas análises seguem em estágios iniciais. A Radeon RX 460, munida do chip Polaris 11, foi produzida para ser uma placa de vídeo de entrada e conta com variantes de 2GB e 4GB. Este modelo não exige fonte externa, mas a variante que ele usou exigia mais energia.
Fonte: Videocardz
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