Um caderno com letra de garrancho. É uma forma de ver a computação até a década de 1990. Apesar dos primeiros PCs e Mac já estarem rondando há quase vinte anos, eles mal se entendiam até então. Cada empresa dava um código diferente para as mesmas letras e constantemente uma máquina não conseguia nem compreender o que outra tinha escrito —exatamente como as anotações daquele menino da sua sala que, apesar de inteligentes, eram indecifráveis.
O problema só foi resolvido quando apareceu a Unicode: uma padronização que homogeneizou os códigos de cada caractere. Depois disso, sendo digitada por Bill Gates ou Steve Jobs, quando uma letra A era pressionada no teclado, todas os sistemas conseguiam entender.
Fim dos problemas né? Bom, quase. De volta para o futuro, quando as máquinas já entendem todas as letras, uma nova questão apareceu: não usamos mais só textos para nos comunicarmos.
Hoje temos os emojis.
Coube então à Unicode novamente botar ordem na casa. O padrão, que é comandado pela Unicode Consortium (uma organização sem fins lucrativos), se tornou o responsável por organizar e aprovar todos os rostinhos amarelos que aparecem. Não à toa, quando anunciamos que uma nova leva de emojis vem por aí, a nossa fonte é sempre o padrão.
Na prática, isso não nos traz apenas uma unidade. Também ganhamos detalhado catálogo de cada emoji.
A Unicode dá um nome para cada símbolo e explica em qual situação ele deve ser utilizado figurinha.
Dito isso pergunta inevitável é: você está usando emojis do jeito certo?
O teste abaixo serve para você comparar seu uso dos emojis, com o que a empresa responsável imaginou.
Boa sorte e deixe nos comentários o seu resultado!