Pulsares: Os faróis do vasto oceano cósmico

Na coluna Olhar Espacial desta sexta-feira (02), o astrônomo e colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita explicou o que são os pulsares. 

Assim como os faróis orientaram os antigos navegantes em suas aventuras marítimas, ao nos lançarmos pelo imenso oceano cósmico, nossas melhores referências para orientar essa viagem pelo espaço são os pulsares.

O pulsar é uma estrela de nêutrons, extremamente compacta, que possui uma rotação elevada, produzindo um campo magnético excepcionalmente intenso e que gera um fluxo de radiação emitida a partir de seus polos magnéticos. Quando esses polos não coincidem com o eixo de rotação do pulsar, o fluxo de radiação gira e pode ser percebido como um farol cósmico, gerando intensos pulsos de radiação.

Interessante notar que esses fascinantes objetos astronômicos eram desconhecidos da humanidade até 1967, quando a estudante Jocelyn Bell encontrou estranhos pulsos de rádio vindos de uma região do céu entre as estrelas Vega e Altair. Sem conhecer a natureza do objeto que metia aquele impulso, Bell e seu professor chamaram o fenômeno de LGM, uma abreviação para Little Green Men, que significa “homenzinhos verdes”.

A brincadeira fazia referência a uma das possibilidades especuladas na época, de que aquele sinal seria uma tentativa de comunicação de uma civilização alienígena avançada.

A coluna Olhar Espacial é exibida toda sexta-feira durante o Olhar Digital News. Acompanhe! 


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