“Não demorou muito para que os nós se formassem, talvez cerca de dez segundos. Fomos surpreendidos por isso”, disse ao site Live Science o cientista Douglas Smith, professor do Departamento de Física da Universidade da Califórnia em San Diego e um dos autores do estudo.
O que pode facilitar os nós?
De acordo com o artigo, alguns fatores facilitam a formação de nós nos fios. O primeiro deles é, claro, é o comprimento do fio: quanto mais longo, maior deve ser o número de nós no pisca-pisca. O mais longo usado no experimento tinha 4,6 metros.
O material do qual o fio é feito também influencia a experiência. Os mais flexíveis, que talvez sejam melhores para uma bela decoração de Natal, são, na verdade, os mais problemáticos. Fios mais rígidos apresentam menor incidência de nós.
Mas o principal fator, na verdade, é a liberdade das pontas do fio: se as pontas estão soltas, elas vão se mover e se emaranhar. Dorian Raymer, outro autor do estudo, garante que estas são as maiores responsáveis pelo problema do emaranhamento.
“Os marinheiros sabem bem que você tem de controlar o que as pontas [de uma corda] estão fazendo para evitar nós. Senão, elas podem por cima ou por baixo de outras partes do fio, o que vai levar à formação de nós”, explicou.