Entre as companhias chinesas que mais investiram em pesquisa, estão a Huawei, que vive forte pressão para criar suas próprias patentes e assim driblar o bloqueio de exportações de itens de alta tecnologia, e a taiwanesa TSMC, grande fabricante de processadores e semicondutores.
Na terceira posição, aparece o Japão com 229 empresas listadas no ranking. Apenas em quarto lugar estão as companhias da União Europeia.
Os resultados da análise foram recebidos com moderada empolgação na China, uma vez que se esperava que os boicotes e bloqueios às companhias chinesas de tecnologia reduzissem o apetite destas por investimentos em P&D, sempre de retorno incerto.
Os dados mostraram, no entanto, resiliência das empresas chinesas em usar parte significativa de sua receita para apostar em inovações tecnológicas.
O avanço em duas áreas específicas é considerado estratégico na disputa tecnológica travada com os americanos: inteligência artificial e fabricação de processadores de arquitetura avançada.
Em ambas as áreas, a vantagem é norte-americana, mas as análises de especialistas demonstram que, ano a ano, a diferença para o segundo colocado, a China, vem diminuindo.