Os departamentos de Alto Paraná, Caaguazú e Itapuá são as regiões com maior aumento de casos e óbitos no período, explicou em entrevista coletiva a diretora-geral de Vigilância em Saúde, Sandra Irala, destacando que a maioria dos casos são pessoas não vacinadas.
“Essa onda que já está sendo desenhada a nível nacional é baseada em pessoas não vacinadas; então, é um ressurgimento da doença, uma onda que para o nosso país é a terceira e para os outros países é a quarta”, afirmou.
Especificamente, no Alto Paraná nas últimas três semanas houve aumento de infecções de 40%, 62% e 54% em pessoas não vacinadas.
Enquanto isso, Caaguazú no mesmo período mostra um aumento de 66%, 64% e 67% em pessoas que não foram vacinadas.
Ela acrescentou que na capital também houve um aumento de três semanas e insistiu na importância da população ser vacinada com as duas doses e até com o reforço.
Além disso, também observou que o indicador “mais difícil” da pandemia é o número de mortes e que nas últimas oito semanas foram registradas 83 mortes, com uma média das últimas três semanas de 15 óbitos semanais.
“Temos que ter uma terceira dose para aumentar a defesa contra a doença e isso deve ser feito o mais rápido possível. Não devemos esperar que a onda chegue ao pico para decidirmos pela vacinação”, concluiu.
O Paraguai registrou 37 novos casos de coronavírus de SARS-CoV-2 ontem em um dia em que morreram quatro não vacinados e dois vacinados, segundo relatório diário do Ministério da Saúde, que distingue entre imunizados e não vacinados.
O país atingiu 462.146 casos acumulados desde o início da pandemia, enquanto o número de mortos aumentou para 16.349. EFE