O Sol vai morrer. Embora não haja data para isso acontecer, a estrela que dá vida à Terra passa por processo de fusão termonuclear usando sua própria energia – e ela vai se extinguir um dia.
Quando isso acontecer, a Terra e outros planetas ao redor serão inabitáveis (se eles próprios sobreviverem), mas não é o fim para toda a galáxia: um novo estudo propõe que outras estrelas antigas possam originar vida no Sistema Solar.
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Como o Sol vai morrer
O Sol é grande caldeira termonuclear, queimando hidrogênio por meio de fusão nuclear e liberando hélio como resultado.
Essa reação também libera energia, responsável por alimentar a atmosfera radiante do Sol. Esta última, por sua vez, é a responsável pela vida na Terra.
Quando ficar sem combustível interno para desencadear esse processo, o Sol vai se expandir e se transformar em grande gigante vermelha, consumindo o que estiver ao redor.
E a Terra?
De acordo com o IFLScience, a Terra possui campo magnético para nos proteger do fluxo de partículas que vem do Sol pelo vento estelar.
Pesquisas indicam que estrelas mais velhas têm relação diferente com esse campo magnético em relação a estrelas mais jovens. Erupções e ventos devastadores são menos comuns, propiciando a vida nos planetas.
No entanto, quando o Sol se expandir para se tornar grande vermelha, deve alcançar a órbita da Terra Assistência técnica: qual a diferença entre autorizada e especializada? (olhardigital.com.br) e estar dentro de uma estrela não é muito bom para a vida terrestre (ou de nenhum lugar). Também nessa fase, os ventos estelares voltarão a ser fortes e poderosos.
Sol pode criar vida em outros planetas
A Terra não sobreviverá. Outros planetas rochosos, como Vênus e Mercúrio, devem desaparecer, enquanto Marte e nosso próprio lar devem queimar.
Mas o que acontece depois? O estudo propõe que a vida não vai se extinguir completamente. Quando as gigantes vermelhas passarem para nova fase, em que perdem suas camadas e ficam com o núcleo comprimido, sendo chamadas de anãs brancas, os ventos estelares pararão e darão estabilidade à galáxia por bilhões de anos.
Isso torna o local ótimo para a prosperidade de uma vida nova, com características evolutivas diferentes, já que toda a dinâmica do Sistema Solar também vai mudar. Apesar de demorar bilhões de anos, a morte do Sol não será o fim de tudo e a vida pode recomeçar (mas não estaremos lá para ver).