Mapa do mundo de Final Fantasy VII Rebirth foi inspirado pelos clássicos da série

Quando Final Fantasy VII Rebirth estrear em fevereiro deste ano, ele vai retomar a tradição perdida da Square Enix de oferecer “mapas do mundo” para seus RPGs. Segundo Tetsuya Nomura explicou à Game Informer, esse elemento só está presente no game graças à insistência de sua equipe de desenvolvimento.

“Desde que o mapa do mundo desapareceu, eu sempre tive esse sentimento estranho. Eu sempre pensei que era estranho ficar sem um mapa mundial. Eu pensei que você realmente não podia ter um RPG sem isso, especificamente para Final Fantasy VII. Para realmente experimentar esse mundo, precisamos ter um mapa do mundo. Não podemos ficar sem isso!”, explicou.

O produtor do jogo, Yoshinori Kitase, afirmou que esse foi um elemento que a Square Enix começou a deixar de lado com Final Fantasy X. Segundo ele, a empresa sentia que, dentro de um universo 3D complexo, não era mais possível criar o grande cenário que interconectava os diferentes pontos de suas histórias.

Final Fantasy VII Rebirth retorna às origens

Segundo Kitase, o retorno do mapa do mundo em Final Fantasy VII Rebirth tem a ver com o desejo de retomar as origens da série e a diversão que explorar um cenário gigante proporcionava. Anteriormente, a companhia já havia afirmado que deseja recriar em escala um para um os cenários do jogo original.

O diretor Naoki Hamaguchi explica que o mapa vai permitir que os jogadores “sigam essas aventuras diferentes e partam em jornadas de acordo com seus interesses”. Embora o título ainda vá ter uma história central linear, haverá espaço de sobra para participar de missões secundárias e sair do caminho principal.

Uma das inspirações que a Square Enix usou para criar a estrutura do jogo foi The Witcher 3, da CD Projekt RED. Segundo Hamaguchi, isso vai se refletir tanto nos conteúdos secundários que estarão disponíveis quanto na ênfase que as tramas opcionais vão dar ao desenvolvimento de diferentes personagens.

Fonte: Gaming Bolt