São Paulo, Brasil
O líder que o Corinthians não tem em campo.
Essa será a função de Renato Augusto em Buenos Aires.
O meia de 35 anos, que ainda se recupera de uma artroscopia no joelho direito, conversou com Vanderlei Luxemburgo e ambos chegaram à conclusão que seria ótimo o jogador estar ao lado do elenco, para a partida que vale a sobrevivência do Corinthians na Libertadores.
Luxemburgo acredita que se tivesse Renato Augusto em campo, o time seria ‘outro’. Muito mais forte tecnicamente e até psicologicamente.
Não perderia partidas como a diante do Flamengo, no domingo.
Estaria mais consciente para prender a bola, ditar o ritmo de jogo.
Não ficaria tão exposto como aconteceu no Maracanã, sofrendo gol no último minuto, contra o Flamengo.
Ao ficarem sabendo da viagem do meia, os jogadores se alegraram, eles aceitam, reverenciam a liderança do experiente jogador.
Cássio, Fagner, Gil, Fábio Santos, Róger Guedes não conseguem ter domínio sobre o elenco como Renato Augusto.
E dentro do campo, desde que ele se contundiu, na estreia da Libertadores, contra o Liverpool, do Uruguai, no dia 6 de abril, o time despencou.
Caiu nas quartas do Paulista, diante do Ituano.
Ocupa a zona do rebaixamento no Brasileiro.
E está próximo da eliminação da Copa do Brasil: precisa vencer por três gols de diferença o Atlético Mineiro, para sobreviver.
Renato Augusto já teve sérios problemas no joelho direito. Ele já havia operado a rótula na Alemanha. Teve de fazer raspagem na cartilagem. Algumas torções. E, agora, a artroscopia.
Seu contrato com o Corinthians vai até o final deste ano.
Ele tem a proposta para a prorrogação, até o final de 2024.
Mas ele quer pensar.
E analisar a volta.
Não sabe se conseguirá manter o ritmo, jogar o que se espera dele por mais um ano e meio.
A possibilidade de final de carreira em dezembro é real.
Mas ele quer focar em ter um ‘grande’ segundo semestre.
Seu retorno deve acontecer já no início de junho.
Antes, ele atuará como o líder que o Corinthians precisa na Argentina.
E contra o Atlético Mineiro, no dia 31, em Itaquera.
Quando o Corinthians precisa de duas vitórias consagradoras…