Jatos de plasma lançados por mancha no Sol devem atingir a Terra

Há uma semana, conforme noticiado pelo Olhar Digital, duas manchas solares explodiram ao mesmo tempo e com a mesma força – a AR3559 e a AR3561. Esta última, acabou desencadeando um surto de erupções no decorrer dos dias, que prometia “chicotear” a Terra com tempestades geomagnéticas até sexta-feira (26).

Frustrando as expectativas de observadores de auroras, que viam nas previsões a possibilidade de testemunhar e registrar o show de luzes do norte até o final da semana, tudo não passou de um “alarme falso”. Nenhuma tempestade geomagnética foi detectada.

Esta semana, a protagonista é a mancha companheira, AR3559. Depois de disparar uma explosão M6.8 na segunda-feira (29) – que ocasionou uma tempestade de radiação nível S1 na Terra – essa região se tornou hiperativa, liberando uma série de erupções desde então. 

🌞 📰 Sun news for January 30, 2024: Double fun!! Activity on both sides.🫣 Sun activity is back to low levels after yesterday’s excitement of an M6.8, energetic coronal mass ejection (CME) and its S1 radiation storm. The solar limbs (edges), the northwest and southeast, were active over the past day. 😎 AR3559 in the northwest is displaying energetic jets and huge loops of condensing plasma (coronal rain). These loops appear to be like the loops that formed after the M6.8, appropriately called post flare loops. The southeastern sports a dancing prominence and accompanying jets of plasma. 🤔 Stay tuned to see if this solar symphony reaches another crescendo.🧐 MORE at EarthSky: bit.ly/sunactivity

Publicado por The Sun Today: Solar Facts and Space Weather em Terça-feira, 30 de janeiro de 2024

“Chuva coronal” sobre a Terra

Devido à sua posição na borda noroeste do Sol (sob o ponto de vista da Terra), os jatos energéticos disparados por essa mancha solar, acompanhados de “cusparadas” de plasma condensado, formam uma espécie de “chuva coronal”.

Em consequência disso, uma tempestade geomagnética de classe G1 – considerada fraca em uma escala que vai de G1 a G5 – deve atingir os polos norte e sul do globo na noite desta quarta-feira (31).

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Ou seja: localidades em latitudes mais extremas podem esperar por auroras. Eventos desse nível também podem provocar oscilações fracas em sistemas elétricos e impactos leves em operações de satélites, além de afetar o comportamento de animais migratórios. 

Sobre a tempestade de radiação, a informação da plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com é de que ela está diminuindo. Agora, é um evento menor da classe S1, que não representa nenhuma ameaça para astronautas ou tripulantes de aviões. 

Apenas as regiões polares da Terra estão sentindo um efeito persistente do episódio. As transmissões de rádio de ondas curtas dentro dos Círculos Ártico e Antártico continuam sofrendo interferências.


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