Já pensou? Cliente tem nudes vazados após ir em loja de operadora solicitar um serviço

Os celulares são dispositivos extremamente pessoais. Se alguém tiver acesso ao conteúdo de nossos smartphones, pode descobrir com quem e o que falamos, o que assistimos, o que pesquisamos, o que ouvimos, quem a gente segue nas redes sociais e também nossas fotos e vídeos. Se nossos celulares caírem em mãos erradas, pode ser um desastre.

E foi isso o que aconteceu com uma pessoa nos Estados Unidos. Cliente da operadora T-Mobile, ela foi a uma das lojas da operadora para um procedimento comum de troca de aparelho. Ela trocou o seu antigo iPhone XS Max por um iPhone 14 Pro Max. Mas também acabou tendo suas fotos íntimas vazadas. O caso, que chocou pela violação de privacidade, agora está sob os cuidados da Justiça.

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Foi trocar de celular e teve os dados vazados

O incidente ocorreu quando a vítima, procurando dar um upgrade em seu smartphone, entregou seu antigo aparelho a um funcionário da loja para a transferência de dados. Durante o processo, o funcionário acessou e enviou para si mesmo imagens íntimas do cliente, que estavam armazenadas no dispositivo. Dentre os arquivos estavam nudes e até mesmo um vídeo de sexo.

A descoberta da violação de privacidade se deu quando a cliente percebeu que as fotos foram compartilhadas para uma conta desconhecida no Snapchat. Ou seja, o funcionário mal intencionado entrou na conta do Snapchat da vítima e enviou as fotos e vídeos para ele mesmo.

A ação do funcionário, além de constituir uma violação flagrante da privacidade, evidencia uma falha de segurança grave na proteção de dados do cliente por parte da operadora. As implicações legais desse incidente são significativas, pois questionam a responsabilidade da empresa em garantir a confidencialidade e segurança dos dados dos consumidores. 

Polícia teve que ser acionada

A vítima, em um estado de angústia e preocupação compreensível, retornou à loja para buscar esclarecimentos e soluções, apenas para se deparar com mais desafios e falta de apoio adequado. Familiares da vítima tiveram que pagar uma taxa para reaver o aparelho antigo, já que ele havia sido dado em troca de desconto, prática conhecida como trade-in.

Após chamar a polícia, logo descobriu-se que o infrator tinha sido um funcionário da loja, que não vendo alternativas assumiu o crime. Nos Estados Unidos, é tipificado como crime a invasão de computadores e a revelação de imagens íntimas. O funcionário foi formalmente acusado de ambos.

Funcionários da T-Mobile já têm uma certa fama

Em resposta ao incidente, a operadora afirmou que o funcionário envolvido era empregado de um revendedor autorizado terceirizado e que ele foi demitido. A empresa destacou suas políticas e procedimentos para proteger as informações dos clientes, mas o incidente levanta questões sobre a eficácia dessas medidas.

Infelizmente, este caso não é um evento isolado. Registros indicam que situações semelhantes ocorreram em outras lojas da mesma operadora, apontando para uma possível lacuna na formação e nas práticas de segurança da empresa. Segundo a CNBC, há pelo menos 8 casos similares em andamento na justiça dos EUA.

A vítima, identificada apenas como “Jane Doe” na ação judicial, buscou a justiça para responsabilizar a operadora pelo incidente traumático e pela violação de sua privacidade. A ação legal acusa a operadora de falha em treinar adequadamente seus funcionários e em estabelecer diretrizes eficazes para prevenir o comprometimento de dados sensíveis.

Fonte: CNBC


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