Inteligência artificial já é capaz de decifrar ondas cerebrais e revelar imagens da mente

A inteligência artificial segue avançando e sendo incorporada de diferentes formas. Dessa vez, pesquisadores conseguiram utilizá-la para reconstruir imagens a partir de ondas cerebrais humanas, e o resultado foi impressionante, alcançando mais de 75% de precisão.

O método criado pelos cientistas utiliza a estrutura de estimação bayesiana para introduzir na IA a assistência de informações semânticas. Surpreendentemente, a estrutura obteve êxito tanto na reconstrução de imagens vistas pelo olho humano quanto nas imaginadas.

Pensar nesse tipo de evolução do sistema é algo que surpreende, dada a velocidade com que os sistemas de IA estão aumentando seu poder de ação. Decifrar ondas cerebrais é, certamente, um avanço e tanto.

Como isso foi possível?

Experimento com IA abre a ‘caixa de Pandora’ da mente humana e decifra a imaginação – Foto: Reprodução

O experimento foi bem sofisticado. Os sujeitos testados foram colocados em uma máquina de ressonância magnética funcional (fMRI) e instruídos a visualizar 1.200 imagens variadas.

Em seguida, os sujeitos tiveram de ver uma imagem diferente das 1,2 mil vistas anteriormente e, de 30 a 60 minutos depois desse processo inicial, atenderam à solicitação dos pesquisadores e imaginaram que tipo de imagem eles haviam visualizado.

Toda a atividade cerebral foi monitorada e medida por meio da fMRI. Com a implementação de um programa de IA generativa, tornou-se possível decifrar as ondas cerebrais e reconstruir as imagens, as quais passaram por um processo de revisão de 500 etapas.

Avanço importante

O êxito obtido pela pesquisa significa um avanço importante nesse tipo de teste, pois, até então, só era possível identificar imagens vistas, a partir da medição de ondas cerebrais.

Com a possibilidade de vislumbrar o que foi imaginado por uma pessoa, a situação muda bastante.

“Esses resultados sugerem que nossa estrutura forneceria uma ferramenta única para investigar diretamente os conteúdos subjetivos do cérebro, como ilusões, alucinações e sonhos”, vislumbram os pesquisadores envolvidos.

Para entender melhor como foi o experimento e os resultados obtidos, confira o vídeo abaixo:


PUBLICIDADE
Imagem Clicável