A Intel divulgou novas informações sobre o seu roadmap, após debater sobre os processos 18A e 14A na última semana. Agora, ela afirma que o 10A (1nm) vai entrar em produção e desenvolvimento no fim de 2027.
Vale notar que isto não significa que eles chegarão em toda a indústria neste ano, mas espera-se uma adesão gradual das maiores fabricantes a partir de 2028. Já o processo 14A (1.4nm) segue planejado para ter sua produção iniciada no ano de 2026.
A Intel também afirmou que o processo 10A (1nm) terá o acréscimo de desempenho e consumo de energia de até dois dígitos. Pat Gelsinger, o CEO da corporação, afirma que no geral podemos esperar uma escala de 14% a 15% de melhorias de um processo para o outro, então é possível que veremos o mesmo entre o 14A (1.4nm) e o 10A.
Um ponto importante a ser citado é que, na apresentação, uma nota de rodapé afirmava que “*roadmap: a escala final, ritmo e processos dependem das condições dos negócios e incentivos”. Ou seja, podem haver mudanças caso não tenha investimentos de terceiros ou do próprio governo, além de se precaverem em casos como da pandemia em 2020.
Um dos planos para avançar neste cenário é uma entrada agressiva da Intel em produção de embalagens avançadas para tecnologias como Foveros, EMIB, SIP (Silicon Photonics) e HBI (Hybrid Bond Interconnect). Este aumento na capacidade garantirá um estoque estável de processadores avançados, incluindo para o HBM.
O investimento da Intel em automação
Uma das maiores mudanças que a Intel quer implementar em suas fábricas é em sua automação completa – levando a inteligência artificial a realizar a maior parte dos serviços para a produção de chips em um breve futuro.
Segundo a própria corporação, eles desejam usar a IA em todos os segmentos do fluxo de fabricação: do planejamento e estimativas de capacidade, até melhorias de rendimento e operações mais estabelecidas, em um esforço de dez vezes um “moonshot”.
Apesar de não terem um roadmap para estas ações, a Intel quer que ela impacte todos os aspectos de suas operações em um breve futuro. Isso incluirá a introdução do “Cobots“, robôs colaborativos que podem trabalhar ao lado dos humanos, uma automação robótica extensiva dentro do processo de fabricação.
Uma operação global para o 1nm
Outro destaque é a forma como eles desejam operar, trazendo o melhor de cada uma das suas fábricas espalhadas pelo planeta para maximizar suas atividades, ofertas dentro do mercado e lucros.
Em alguns slides, a Intel revelou que o processo 18A (1.8nm) será produzido nas Fab 52 e 62 – localizadas no Arizona. Já as operações de fundição para a Tower, com embalagem avançada de 65nm, serão realizadas na Fab 9 e 11X, no Novo México.
O processo 10A (1nm) ainda não foi estabelecido, mas a corporação está se expandindo e trazendo novas fábricas nos Estados Unidos (em Ohio), Israel, Alemanha, Malásia e na Polônia. O plano é investir $100 bilhões nos próximos cinco anos em expansão e em novas instalações.
Além da Intel estar bem-posicionada no cenário global, ela também reforça que deseja centralizar sua produção e toda sua cadeia de fornecimento nos Estados Unidos – reduzindo assim a dependência do mercado oriental, com China, Taiwan e Coréia do Sul perdendo espaço com o avanço deste cenário.
Fonte: Tom’s Hardware
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