Na tarde de terça-feira (5), usuários da plataforma reportaram quedas no Instagram e Facebook, redes sociais populares.
A instabilidade gerou reclamações, com usuários enfrentando dificuldades para acessar as plataformas e compartilhar fotos e vídeos.
Ao acessar as redes pelo celular, os usuários são recebidos com a mensagem de erro “não é possível carregar o feed”.
Após a divulgação das quedas, uma série de memes começou a circular no X, anteriormente conhecido como Twitter. Ainda não se sabe o motivo exato que fez as redes sociais caírem, nem se esse é um problema geral.
O WhatsApp, que também pertence à Meta, empresa dona do Instagram e Facebook, até o momento de fechamento desta reportagem segue sem instabilidades.
Afinal, o Instagram vicia?
Com mais de 2 bilhões de usuários ativos, o Instagram é uma rede social em constante expansão. No Brasil, cerca de 99 milhões de pessoas utilizam o aplicativo diariamente, destacando sua ampla presença e popularidade.
Tais números evidenciam o impacto significativo da plataforma na vida cotidiana de muitos usuários. No entanto, nem sempre este impacto é positivo.
Não existem dados concretos sobre o uso exagerado do Instagram, mas especialistas acreditam que cerca de 10% das pessoas que utilizam a rede social não fazem isso de uma forma saudável, assim ficam dependentes do app.
Em situações como a de hoje é que o tema ganha evidência. A impossibilidade de usar a plataforma gera em muitos uma grande frustração, fator que pode demonstrar algo de errado na relação com a rede social.
Rede social apresenta instabilidades na tarde de terça-feira – Foto: Canva Pro/Reprodução
Como saber se estou viciado no Instagram?
Identificar quando alguém está dependente de uma rede social pode ser desafiador, mas alguns sinais são claros.
Se a pessoa passa horas rolando o feed, verifica constantemente as notificações e sente ansiedade ao não ter acesso, pode ser um sinal de dependência. Para lidar com isso, é importante criar limites saudáveis, como:
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Estabelecer horários específicos para usar as redes sociais;
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Evitar o acesso excessivo delas antes de dormir;
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Praticar atividades offline para reduzir o tempo online;
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Realizar hobbies, exercícios físicos e interações face a face;
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Criar um ambiente que estimule o equilíbrio entre a vida digital e real;
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Buscar ajuda profissional, se necessário.
É necessário ainda conversar abertamente sobre o tema e procurar apoio. A conscientização é fundamental para a mudança de comportamento.
Lembre que é possível manter uma relação saudável com as redes sociais, desde que haja equilíbrio e consciência sobre o tempo dedicado a essas plataformas.