Huawei desafia sanções dos EUA ao trabalhar com chips em 5 nm

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Créditos: Divulgação

A Huawei está trabalhando em um sucessor do processador de IA Ascend 910B, com a empresa Trendforce afirmando que eles utilizarão a tecnologia SMIC N+2 – que, segundo relatos, utiliza o 5 nm.

O problema está nas sanções dos Estados Unidos, que visam bloquear o acesso a este tipo de módulo a todo custo. Além de tentarem garantir que a fabricante não teria acesso ao 5 nm ou produções de menor tamanho, eles também estão cercando as grandes produções de chips e tentando impedir que vendam para as empresas chinesas.

É exatamente neste ponto que miram também na SMIC, impedindo ela de receber grandes ferramentas para a fabricação de chips e o necessário para avançar na produção de tecnologia. Ou seja, em teoria, ela não terá o básico para abastecer a sua cliente.

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Porém, nada disso parece travar a Huawei. Esta seria a segunda vez em poucos dias que ela apresentaria um investimento na produção em 5 nm, sendo que a fabricação dos processadores Kirin 9000C para notebooks na China também passará por este processo.

A intenção da fabricante é alimentar ainda mais o mercado da China, qual está sendo diretamente impactado pelas proibições e normas do governo dos EUA que impedem seu avanço tecnológico.

O Ascend 910B, por exemplo, tem sua performance semelhante ao processador A800/A100 da NVIDIA e está sendo usado para serviço de nuvem, workloads e até aceleração das inteligências artificiais de empresas como Baidu e iFlytek.

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Os impedimentos à Huawei

Ainda que os Estados Unidos esteja tentando, de todos os modos, bloquear a China da corrida tecnológica, o país não parece tão próximo de desistir de brigar por uma boa colocação dentro da indústria.

A Huawei continua produzindo processadores e dispositivos avançados, enquanto o governo injeta dinheiro nela e também em corporações como a HLMC.

Em relação às demais fabricantes, muitas também estão se ajustando para continuar levando os seus produtos para o mercado chinês – como é o caso da NVIDIA, que trabalha com a GeForce RTX 4090D, uma variante que promete atender às normas impostas pelos EUA.

Fonte: Tom’s Hardware

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