O Gemini, desenvolvido em 2022 pelo Google, é uma inteligência artificial (IA) com enfoque na aprendizagem contínua e aprimoramento de habilidades.
Acessando um vasto conjunto de dados, o Gemini é capaz de adaptar seu estilo de escrita, tradução e geração de conteúdo conforme as necessidades do usuário.
O próprio Gemini se descreve como um robusto modelo de linguagem, uma IA conversacional desenvolvida pela Google AI.
Treinado em uma vasta quantidade de dados de texto e código, o Gemini tem a capacidade de gerar texto, traduzir idiomas, criar diversos tipos de conteúdo criativo e fornecer respostas informativas às perguntas propostas.
Entre as funções do chatbot do Google está, por exemplo, a produção de textos de marketing e a criação de conteúdos criativos.
No entanto, no dia 22 de fevereiro, o Google anunciou a suspensão da função de geração de imagens. O que aconteceu?
Função é retirada do Gemini após uma série de críticas
A atualização no Gemini que tirou a função de geração de imagens aconteceu após uma onda de críticas dos usuários, devido a erros notáveis na criação de representações históricas.
Diversas pessoas relataram resultados bizarros ao solicitar imagens de momentos históricos, por exemplo, soldados alemães negros na era nazista.
Como consequência, isso gerou debates sobre possíveis orientações no algoritmo do Gemini. Diante disso, a empresa reconheceu as imprecisões em algumas representações históricas.
Isso inclui, por exemplos, casos em que líderes políticos, como os Pais Fundadores dos Estados Unidos, foram retratados como negros ou nativos americanos, quando historicamente são homens brancos.
A função de geração de imagens por IA do Gemini enfrenta críticas devido a erros notáveis – Imagem: Reprodução/X (Antigo Twitter)
Relatos demonstram que, ao solicitar imagens de momentos históricos, como soldados alemães na era nazista, Gemini estava gerando resultados incoerentes – Imagem: Reprodução/X (Antigo Twitter)
A função generativa de imagens foi introduzida no Gemini no início do mês para competir com as propostas do ChatGPT da OpenAI, mas críticas nas redes sociais questionaram se a tentativa de manter a diversidade racial e de gênero comprometeu a precisão dos resultados.
Algumas pessoas acusaram o Google de suposto viés liberal e até de racismo por manipular características físicas de pessoas brancas historicamente documentadas.
Espera-se que o Google e outros serviços de inteligência artificial melhorem a precisão dos resultados, especialmente em representações históricas.
Além disso, as empresas buscam evitar o uso indevido das tecnologias, como a OpenAI que trabalha para evitar a manipulação política usando o ChatGPT nas eleições nos Estados Unidos de 2024.