gigantes dos smartphones correm por bateria perfeita

Estes progressos são, por vezes, fruto das exigências dos legisladores. No ano passado, o Parlamento da União Europeia votou uma diretriz que exigia que os fabricantes equipassem, até 2027, seus dispositivos com baterias que tenham um nível mínimo de materiais reciclados.

Neste contexto, o mercado global de baterias deverá progredir fortemente para atingir 38,6 bilhões de dólares em 2030 (192,4 bilhões de reais, na cotação atual), em comparação com 21,2 bilhões de dólares em 2020 (cerca de 110 bilhões de reais, na cotação da época), de acordo com a Allied Market Research.

Esta dinâmica poderia aumentar o interesse dos gigantes dos smartphones, que até agora demonstraram uma tendência de terceirizar essa atividade.

Segundo o jornal coreano ET News, a americana Apple também trabalha em uma tecnologia própria para suas baterias, com o objetivo de equipar seus aparelhos até 2025. Uma tendência cada vez mais perceptível entre os fabricantes, muito interessados em reduzir a dependência de fornecedores.

Um impulso renovado, mas com resultados ainda incertos. “Nunca foi investido tanto dinheiro em baterias”, embora “ainda não haja sinais de um grande avanço tecnológico”, avalia Ben Wood, da CCS Insight. Todos os fabricantes “estão trabalhando nisso, então, em algum momento, novas tecnologias surgirão”, afirma Thomas Husson.


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