O primeiro dos serviços será a verificação de número de celular, que será feita de forma contínua, o que deve garantir uma autenticação mais forte.
Serviços que utilizam números de celular e senhas de uso único por SMS, como aplicativos de transporte, de entrega de comida e bancos, por exemplo, podem usar essa verificação constante como método para se tornar mais seguros. A API atesta se alguém utilizando um desses serviços com um número de telefone declarado está de fato usando um celular com esse número.
Outra API ajudará na verificação da troca de cartão SIM, o popular chip. Por meio dela, é possível verificar se um determinado número de telefone trocou recentemente de chip. A ideia é evitar ou reduzir a ocorrência de fraudes, como a clonagem dos chips. Na prática, uma instituição financeira pode averiguar se um cartão SIM foi alterado recentemente, condição que pode ser levada em conta para aprovar ou não uma transação.
Já a localização do dispositivo permite aos desenvolvedores confirmarem se um smartphone está de fato no local em que declara estar. Nesse caso, a API faz uma validação instantânea da área fornecida pelo dono do celular, o que pode ser útil durante saques de dinheiro ou o uso de cartão de crédito ocorrendo num local inesperado.
“É uma maneira de alinhar as redes para que todos os bancos tenham essas informações, porque os clientes deles estão em todas as operadoras, não apenas em uma”, afirma Calvert,
O chefe de redes da GSMA defende ainda que as informações de rede estejam reunidas em um único lugar. Há a intenção de ajudar a polícia localizar celulares roubados.