Um pequeno inseto detém uma história no mínimo curiosa. A lagosta-das-árvores (Dryococelus australis) foi considerada extinta por cerca de 80 anos, mas acabou reaparecendo (para surpresa dos cientistas) em 2001. O animal vive em Lord Howe, um aglomerado de ilhas vulcânicas no Mar da Tasmânia, entre a Austrália e a Nova Zelândia.
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O inseto mais raro do mundo
- Por mais de uma década, cientistas têm trabalhado em conjunto para manter vivas as populações da lagosta-das-árvores, considerado o inseto mais raro do mundo.
- A espécie é criticamente ameaçada de extinção.
- Depois de não ter sido mais avistado desde 1920, o animal foi declarado oficialmente extinto em 1986.
- No entanto, acabou reaparecendo anos depois.
Lagosta-das-árvores “voltou” da extinção
Atualmente, o animal está presente também no Zoológico de San Diego, nos Estados Unidos. O programa de criação desses insetos no local faz parte de um esforço contínuo e colaborativo de conservação.
Após ele “voltar” da extinção, dois pares foram levados para reprodução: um para o Zoológico de Melbourne, que manteve com sucesso a espécie em cuidados gerenciados, e outro para o de San Diego.
A lagosta-das-árvores não voa, tem hábitos noturnos, e pode crescer até 15 centímetros na fase adulta. Segundo os cientistas, deixar esta espécie rara ser vista por visitantes dos zoológicos “é uma ótima maneira de aumentar a conscientização sobre os animais”.
A espécie já foi um grande conversor de matéria vegetativa e desempenhou uma função importante na ecologia das ilhas onde vivem, como engenheiro de ecossistemas, aumentando a riqueza e acelerando a reciclagem de nutrientes, apontam pesquisadores.
O objetivo agora é que as populações do inseto continuem crescendo até poderem repovoar seu habitat natural.