A porta-voz do governo do país, Isabel Rodríguez, confirmou que “todos os alertas” seguem acionados, apesar dos “índices baixos de incidência” na comparação com países vizinhos.
O Executivo espanhol tem apostado em medidas como a determinação do trabalho remoto, a antecipação dos horários de fechamento de setores gastronômico e de entretenimento, como forma de evitar um aumento no número de internados nos hospitais.
O governo, além disso, estuda revisar os índices que determinam a gravidade da pandemia, com base em uma “queda registrada da proporção de casos graves e letalidade do novo coronavírus”, segundo apontou o Ministério da Saúde.
Atualmente, o país está com nível de risco considerado moderado, devido o registro de incidência acumulada de 132 casos para cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Na Espanha, aproximadamente 89% dos pouco mais de 47 milhões de habitantes completaram o esquema de vacinação contra a covid-19.
Além disso, já está sendo aplicada a terceira dose em pessoas com mais de 70 anos e integrantes de grupos de risco, com algumas doenças específicas.
O governo estuda a possibilidade de reduzir a faixa etária apta ao reforço para todos com mais de 60 anos e também para os profissionais de saúde, além de outros grupos.
Com o avanço da vacinação, cada vez mais regiões do país cobram por um passaporte sanitário da covid-19 comum em todo o território, que permita acesso a bares, restaurantes, academias, casas de shows, além de hospitais e asilos.
Algumas atividades querem utilizar o comprovante como permissão de presença, mas é preciso de aval da justiça.
O passaporte sanitário é obtido pelas pessoas que foram vacinadas, que tiveram a covid-19 ou que contam com testes de detecção negativos.
Desde o início da pandemia da covid-19, a Espanha registrou 5.096.538 de casos de infecção pelo novo coronavírus e 87.832 mortes provocadas pela covid-19, de acordo com dados oficiais. EFE