Assim como o primeiro título, Dragon’s Dogma 2 terá inimigos gigantes, desafios que os jogadores podem usar de diferentes meios para superá-los. Para isso, os desenvolvedores da Capcom tiveram que ter ideias que vão além do básico um contra um de RPGs de ação.
“É bem difícil criar o gameplay para que os jogadores lutem contra criaturas enormes e deixando eles se sentirem que estão em pé de igualdade”, disse Hideaki Itsuno, diretor de Dragon’s Dogma 2, à revista Play.
Ele afirma que é preciso “ter ideias para um gameplay que vai além do combate básico de um contra um”, algo bastante comum em RPGs de ação.
Combates contra gigantes é marca de Dragon’s Dogma
Um dos focos da franquia é o coop – embora os outros personagens sejam NPCs – com o jogador sendo acompanhado de até três Peões diferentes. E na hora desses combates contra criaturas gigantes, todos eles têm um papel importante dependendo de suas habilidades.
Itsuno diz que eles consideram uma “variedade de fatores” para esse elemento, como o comportamento esperado só pela aparência de um inimigo, seus padrões, o tempo que o jogador levará para analisar esse inimigo, compreende-lo e decidir partir para o ataque, entre outros fatores.
O foco desses combates na franquia, quando o assunto é gigantes, é algo mais voltado para classes “porradeiras” como guerreiros. Mas o diretor de Dragon’s Dogma 2 diz para os jogadores que tenham dificuldades com combate direto, o ideal seria ir com uma vocação baseada em magia para ataques à distância.
O RPG de ação da Capcom é um dos pouquíssimos a usar uma mecânica do tipo. Entre os jogos da FromSoftware, por exemplo, nenhum tem algo parecido, nem mesmo Elden Ring, o jogo mais moderno do gênero do estúdio, conta com algo assim.
Se dermos uma olhada em indies, é possível achar algo similar. Bleak Faith: Forsaken, um soulslike, permite escalar inimigos grandes para abate-los, mas somente depois de derrubá-los, diferente de como acontece em Dragon’s Dogma e Dragon’s Dogma 2.
A Capcom espera vender milhões de cópias de seu novo jogo, que chega em 21 de março, já que acha que o título é capaz disso. Além disso, esse será o primeiro (mas não único) título do estúdio a ser vendido por US$ 70 (R$ 300 por aqui).
Via: GamesRadar
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