No entanto, informou não conseguir fazer um balanço do número de deputados que pediram, porque o gasto é “um subtipo de despesa que pode estar embutido em outras rubricas, como aquisição de software ou divulgação de atividade parlamentar”. “Seria necessário realizar uma pesquisa individual dos gastos parlamentares com a cota, nota a nota, o que seria inviável.”
IA é tendência no Congresso. A reportagem conversou com outros deputados que também disseram fazer uso da ferramenta, mas nem pediram reembolso por também fazerem uso pessoal.
Câmara e Senado alinhados para analisar o tema. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), colocaram a regulação da inteligência artificial entre as prioridades para o primeiro semestre nas duas Casas.
A ideia é que o projeto a ser votado seja amplo o suficiente para poder já ser usado durante as eleições deste ano. Por lei, novidades na disputa eleitoral têm de ser propostas ao menos um ano antes de cada pleito.
Especialista vê lacunas. Para Marcelo Vitorino, consultor de marketing político, o artigo regula a utilização para a comunicação oficial do candidato. Mas, para a campanha eleitoral, fica em aberto.
Durante as eleições, o uso das novas tecnologias não sofre regulação nenhuma, porque já é uma ação criminosa. A dificuldade é que a lei não vai conseguir evitar que um conteúdo difamatório seja proibido.
Marcelo Vitorino, especialista em marketing político