Nos anos 90, a animação “X-Men” conquistou um sucesso estrondoso e se tornou um fenômeno cultural. A série animada, que foi ao ar de 1992 a 1997, capturou a imaginação de milhões de fãs ao redor do mundo e se tornou uma referência icônica para a franquia dos X-Men.
No entanto, as histórias dos mutantes passaram por problemas em consequência do lançamento do livro do psiquiatra Fredric Wertham, chamado “Seduction of the Innocent” (“Sedução do Inocente”).
O livro argumentou que os quadrinhos eram uma influência negativa sobre as crianças, alegando que eles promoviam violência, sexualidade e comportamentos antissociais.
Esse fato é crucial para entender os roteiros e os enredos que estão em volta dos personagens mais clássicos, os quais precisavam seguir as regras do Comics Code Authority (código que exigia que os quadrinhos seguissem normas de comportamento entre os personagens).
História por trás da criação da animação de ‘X-Men’ nos anos 90
Os produtores e roteiristas trabalharam em estreita colaboração com os criadores dos quadrinhos, como Chris Claremont, para garantir que as histórias capturassem a essência dos personagens e explorassem temas relevantes.
Eles se esforçaram para criar uma narrativa envolvente que abordasse questões como preconceito, identificação e identidade, características-chave dos X-Men.
Outro desafio era encontrar o equilíbrio certo entre ação e desenvolvimento de personagens. A série animada apresentou um vasto elenco de personagens, cada um com sua própria história e personalidade.
Os roteiristas se dedicaram a explorar os arcos individuais dos personagens principais, enquanto ainda ofereciam uma dose saudável de sequências de ação emocionantes.
No Brasil, a série foi um verdadeiro sucesso entre os espectadores. A animação “X-Men: The Animated Series” foi transmitida amplamente na TV brasileira, conquistando uma base de fãs apaixonados. Os personagens mutantes, como Wolverine, Ciclope e Jean Grey, entre outros, se tornaram ícones da cultura pop no país até hoje.