“A primeira coisa a se fazer é entrar em contato imediatamente com a instituição bancária pelo canal oficial comunicando o ocorrido em detalhes, solicitando o bloqueio imediato do cartão e a contestação das transações. Sempre evidencie o atendimento com os números de protocolo e demais procedimentos a serem realizados”, recomendou.
A orientação também é do Instituto de Defesa do Consumidor. Segundo a diretora jurídica, Renata Abalém, o estorno das compras com cartão clonado é analisado caso a caso. Os bancos avaliam o histórico de transações do titular para apontar se o cliente foi vítima de um golpe. São levados em conta para a análise o horário, item comprado, estabelecimento, dia e localização onde teria sido feita a transação.
Até um tempo atrás, a vítima teria que amargar o prejuízo, mas as coisas mudaram pelo entendimento de decisões judiciais. Os próprios bancos estão sendo muito maleáveis sobre as contestações e estornos dos valores, mas é importante que se comprove a fraude. Renata Abalém, do IDC
“Uma das primeiras coisas a se fazer é o Boletim de Ocorrência. Depois, quando o banco ver a compra e os estabelecimentos, normalmente vai perceber que os golpistas utilizam o cartão para compras diferentes das usuais e que não faz parte do perfil do consumidor”, explica.