“Ao divulgar seu cotidiano nas redes sociais, o usuário acaba compartilhando suas preferências, comportamentos e local onde se encontram. Tudo isso será utilizado através de engenharia social para que os criminosos possam obter vantagens, como por exemplo, assumindo sua identidade perante terceiros, inclusive seus próprios familiares”, reforça Ricardo Maravalhas, CEO da DPOnet, empresa especialista em gestão de LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Laércio Maciel, da Trend Micro, ainda ressalta que, além de ser uma fonte de informações, as redes sociais podem servir como iscas para fazer as vítimas caírem em golpes. Isso é comum através do chamado phishing, técnica que consiste em induzir a pessoa a clicar em um link infectado de vírus para furtar informações de login, senhas ou dados financeiros.
“Os usuários que possuem maior potencial tem como característica o compartilhamento excessivo de informações pessoais, aceitação indiscriminada de solicitações de amizade, acesso a links suspeitos, ações que ignoram as configurações de privacidade e a participação de promoções ou sorteios duvidosos”, acentua.
Como deixar a rede social mais segura contra golpes
Tendo as redes sociais como fonte de informações para cibercriminosos, é essencial a adoção de boas práticas de cibersegurança para evitar entrar para a estatística como mais uma vítima. Veja abaixo as recomendações de especialistas.
Não compartilhe informações pessoais: se você não é uma pessoa pública e/ou não depende das redes sociais para oferecer algum serviço, não compartilhe telefone, data de nascimento e nome completo;