Um estudo, que contou com a colaboração de 2,7 mil pesquisadores, concluiu que o risco de a inteligência artificial acabar com a humanidade não é tão insignificante. O relatório destaca que pouco mais da metade dos pesquisadores dizem que há uma chance de aproximadamente 5% de a IA acabar com a humanidade.
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A pesquisa contou com cientistas das Universidades de Berkeley (EUA), Oxford (Reino Unido) e Bonn (Alemanha), entre outras instituições.
Além disso, 10% dos pesquisadores disseram que é possível que as máquinas possam superar os humanos em “todas as tarefas possíveis” até 2027. Em contrapartida, metade dos entrevistados disse que isso deve acontecer em 2047.
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Em compensação, 68% dos pesquisadores afirmaram que o mais provável é que o uso da IA traga “mais resultados bons que ruins” para os humanos.
Número significativo
Ainda segundo o relatório, o número de 5% que consideram que a IA pode acabar com a humanidade é significativo.
“É um sinal importante de que a maioria dos pesquisadores de IA não considera totalmente implausível que a humanidade possa ser destruída”, disse a pesquisadora Katja Grace. “Acho que esta crença geral num risco não minúsculo é muito mais reveladora do que a porcentagem exata de risco.”
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Ainda de acordo com a pesquisa, prever que a humanidade pode acabar é, de qualquer forma, muito difícil até mesmo para os especialistas.
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“Essas previsões devem fazer parte de um conjunto mais amplo de evidências provenientes de fontes, como tendências em hardware de computador, avanços nas capacidades de IA, análises e insights de especialistas em previsões”, reforça o documento.
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