Por Yingzhi Yang e Brenda Goh
PEQUIM (Reuters) – A China definiu novas regras, nesta terça-feira, para garantir os direitos dos motoristas em sua gigantesca indústria de aplicativos de carona, exigindo que as operadoras desses serviços forneçam seguro social e divulgem seus lucros.
Em um comunicado, o Ministério dos Transportes informou que as companhias de aplicativos de transporte devem melhorar os mecanismos de distribuição de renda. O ministério também disse que medidas antimonopólio serão intensificadas contra essas empresas e uma “expansão desordenada de capital” será evitada no setor.
As regras surgiram depois que reguladores chineses disseram em setembro a empresas como Didi, Meituan, Alibaba, Ele.me e Tencent para melhorar a forma como distribuíam as receitas e garantir períodos de descanso para motoristas e entregadores.
Reguladores chineses criticaram duramente suas maiores empresas de tecnologia neste ano por políticas que exploram trabalhadores e infringem os direitos do consumidor, como parte de uma campanha para exercer mais controle sobre grandes áreas da economia após anos de crescimento descontrolado.
Em agosto, um funcionário do Ministério dos Transportes disse que o regulador iria impor um limite na porcentagem que as plataformas podem cobrar das taxas dos motoristas.
A mídia estatal chinesa também criticou a Didi, a principal plataforma de recebimento de caronas do país, por não pagar os motoristas de maneira justa.
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447500))
REUTERS BC PF