A japonesa Nintendo não costuma participar da Consumer Electronics Show, ou CES, uma das principais feiras de tecnologia do mundo. Mas a edição de 2024 do evento teve uma presença nada convencional da sua principal criação.
O usuário @ProbChild_, que esteve na feira em 9 de janeiro, se deparou com um totem de uma empresa chamada Proto. Ela exibia o que a companhia chama de “holograma” representando o personagem Mario, porém de uma forma bem diferente da qual o público está acostumado.
O Mario do holograma da Proto até possui a aparência tradicional do mascote da Nintendo, mas as semelhanças param por aí. Ele utiliza inteligência artificial (IA) para reconhecer perguntas do público e responder na hora — só que usando uma voz muito diferente de Charles Martinet, por décadas o dublador do personagem, ou do ator que atualmente é o responsável pelo papel.
Além da voz truncada e com um sotaque italiano bizarro, o Mario do holograma diz respostas prontas e enroladas, típicas de uma IA generativa pouco treinada. Em um certo momento, o personagem recomenda que a pessoa vá a uma loja da Target para encontrar um jogo, mas tudo é dito de forma confusa e até um pouco assustadora.
Afinal, a Nintendo aprovou isso?
Como boa parte dos usuários na postagem original de @ProbChild_ já desconfiava, a Nintendo não tem qualquer relação com o holograma de Mario exibido na CES 2024 e não aprovou o uso do personagem.
Até agora, a companhia não se manifestou sobre o caso — ela costuma agir de forma contundente a partir de notificações extrajudiciais ou processos contra quem utiliza suas criações sem possuir os devidos direitos autorais.
O holograma de Mario estava em um estande da American Association of Retired Persons (AARP), uma entidade norte-americana com projetos voltados para idosos. O totem em questão é um piloto de um projeto que, se sair do papel, pode virar assistente ou companhia para pessoas mais velhas e assumir diferentes aparências.
Em nota posterior à viralização dos vídeos, a Proto confirmou que a Nintendo e a AARP “não estavam envolvidas” na demonstração e que a tecnologia é uma “prova conceitual não finalizada testada por um cliente”, que deve ser a loja Target.
Além disso, e possivelmente já em defesa da própria atitude, a fabricante ressalta que o projetor não foi desenvolvido para lançamento comercial.
Fonte: Kotaku
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