Bitcoin renova máxima histórica com aumento do apetite de investidores

Por volta de 12:40, a cotação voltava para 67.104 dólares, em queda de 0,59%.

A ascensão meteórica de quase 160% do bitcoin desde outubro, sendo que apenas em fevereiro a alta acumulada somou 44%, marca um forte contraste com 2022, quando o mercado foi atingido por um inverno cripto de 18 meses, atormentado por uma série de falências e escândalos de empresas.

Além da procura por parte de um conjunto mais vasto de investidores, o bitcoin e as criptomoedas em geral receberam um impulso com a perspectiva de que o  Federal Reserve irá reduzir as taxas de juro dos EUA, o que muitas vezes leva os investidores a desviarem o capital para ativos de maior rendimento ou mais voláteis.

“A máxima histórica do bitcoin marca um ponto de virada para criptoativos”, disse Nathan McCauley, presidente-executivo e cofundador da plataforma de cripto Anchorage Digital. “As instituições tradicionais já estiveram de fora; hoje, elas estão aqui com força total como os principais impulsionadores do mercado altista de criptomoedas.”

Analistas dizem que o bitcoin também se beneficiou da perspectiva do “halving” previsto para a abril – um processo que ocorre a cada quatro anos em que a taxa de liberação de tokens é reduzida pela metade, junto com as recompensas dadas aos mineradores. A oferta de bitcoin está limitada a 21 milhões, dos quais 19 milhões já foram minerados.

Apesar de sua popularidade recente, para muitos investidores, o bitcoin é simplesmente muito volátil e carece de aplicações no mundo real suficientes para ser outra coisa senão um ativo especulativo.


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