Beatriz Haddad Maia já se garantiu no 11º lugar do ranking da WTA ao chegar na semifinal inédita de Roland Garros com virada sobre Ons Jabeur.
E pode ser Top 10 caso a checa Karolina Muchova não seja campeã. A oponente encara a forte belarussa Aryna Sabalenka, número 2 do mundo, em uma das semifinais desta quinta-feira (8). O melhor resultado da carreira até então, é fruto da disciplina e coragem na visão da brasileira.
Até então, Bia Haddad jamais havia passado da segunda rodada de um Grand Slam na carreira. Ela garante que vem crescendo no circuito ao melhorar a concentração e ser aplicada durante os jogos. Antes, a brasileira aceitava a trocação com as oponentes, agora ela admite mudar sua maneira de atuar dentro de quadra quando não está cômoda.
“Acho que o fato de nunca ter passado da segunda rodada, como falei, é porque desde o começo da carreira passei muitas barreiras. Entrei no Top 100, depois Top 50, Top 20, ganhei WTA, Masters 1000, tudo aos poucos. Sempre fui me consolidando, nunca fui pessoa rompedora e fenômena, sempre tive de trabalhar duro para confiar em mim e estou muito feliz”, disse à ESPN, antes de elogiar bastante a tunisiana.
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“Ainda mais contra a Ons, jogadora que eu respeitava, vinha de 6/3 e 6/0. Quando você entra em uma quadra dessa para jogar pela primeira vez, quadra grande, vento muda, e olha para o outro lado. Estava tendo muitas chances, mesmo com 4 a 1 para ela, tive dois games que podia ter ganho. Então eu estava: ‘não aceita, não se acomoda, fica, fica’,. Combinei com o Rafa (Rafael Paciaroni, seu técnico) que se eu ganhasse um set, se fosse para o terceiro, eu acreditava muito”, ressaltou. “Fui muito disciplinada, segui no jogo e só posso dizer que realmente estou muito feliz, vivendo um sonho que trabalhei muito duro para estar aqui.”