O microbiologista e divulgador científico Atila Iamarino afirmou nesta terça-feira (9) que seus dados pessoais foram alterados de forma ilegal em plataforma do SUS.
Em post no Twitter, Atila disse que seu nome, o nome de sua mãe e a sua nacionalidade passaram por uma modificação na certificado de vacinação no ConecteSUS.
No final de outubro, os youtubers Felipe Neto, Felipe Castanhari e Nyvi Estephan também tiveram seus dados adulterados.
Atila disse que requisitou ao Ministério da Saúde a correção e esclarecimento sobre quem teve acesso a seus dados.
“@minsaude como me sentir com meus dados na mão de quem faz isso? Com os dados do meu filho lá?”, disse Atila Iamarino.
Ao g1, o Ministério da Saúde disse que identificou as alterações indevidas no cadastro do certificado de vacinação contra a Covid-19 emitido pelo aplicativo Conecte SUS.
A pasta disse que “a modificação não foi feita por servidor do ministério, mas por um operador credenciado, o qual já teve o seu acesso ao sistema bloqueado”.
“A orientação para as pessoas que tiverem problemas com as informações inseridas no Conecte SUS é procurar a ouvidoria, por meio do número 136. O ministério reforça que está atuando para restaurar os cadastros e bloquear os operadores responsáveis pelas alterações indevidas”, disse o Ministério da Saúde, em nota.
Segundo o casal Castanhari e Nyvi, termos pejorativos e sexistas foram escritos no lugar de seus nomes nos comprovantes eletrônicos de vacinação contra Covid-19 que obtiveram pelo aplicativo oficial do MS, o Conecte SUS.
Na ocasião, o Ministério da Saúde afirma que “as alterações indevidas foram corrigidas” e que os acessos dos usuários que fizeram a modificação dos dados “foram bloqueados pelo Departamento de Informática da pasta (DataSUS)”
O também youtuber Felipe Neto disse que seus dados também teriam sido manipulados e seu óbito ilegalmente registrado no sistema do SUS.
Em julho deste ano, Guilherme Boulos (PSOL), ex-candidato a governador de São Paulo e coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), também afirmou ter sofrido uma alteração ilegal no cadastro do Sistema Único de Saúde.
No mesmo mês, a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou ter o cadastro no SUS suspenso após ser classificada como morta
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