A gigante de tecnologia dos Estados Unidos, que em 24 de janeiro detalhou as mudanças que fará para adequar sua App Store às regras da UE, disse que o “sideloading”, que consiste na instalação de aplicativos em um dispositivo móvel sem usar a loja oficial de aplicativos do sistema operacional, tem gerado preocupações tanto de agências governamentais da UE quanto de fora dela e de usuários.
Permitir a prática está entre as reformas que alguns parlamentares esperam que impulsionem a abertura do mercado de aplicativos.
“Essas agências — especialmente aquelas que desempenham funções essenciais, como defesa, bancos e serviços de emergência — entraram em contato conosco sobre essas novas mudanças”, disse a Apple em um documento de orientação.
A empresa disse que as agências queriam garantias de que seriam capazes de impedir que funcionários do governo façam “sideload” de aplicativos em iPhones comprados pelo governo e que várias disseram que planejavam bloquear o sideloading em todos os dispositivos que gerenciam.
“Uma agência governamental da UE nos informou que não tinha nem financiamento nem pessoal para revisar e aprovar aplicativos para seus dispositivos, e por isso planejava continuar confiando na Apple e na App Store porque confia em nós para examinar os aplicativos de forma abrangente”, disse a Apple.
A empresa não forneceu detalhes sobre o número de agências envolvidas e os países onde estão localizadas.