Por Felipe Leite
O prejuízo para o Palmeiras foi grande com a derrota para o Botafogo. O Verdão viu o rival carioca disparar na liderança do Campeonato Brasileiro, perdeu a chance de encostar na Estrela Solitária na tabela e, ‘de quebra’, perdeu duas posições na disputa — para Grêmio e Flamengo.
Abel Ferreira já disse incansáveis vezes ao longo de 2023: se há uma vírgula a ser colocada na grande temporada do Alviverde até aqui, esta tem nome e sobrenome: ineficácia ofensiva.
O grande sintoma voltou a assombrar o Palmeiras no último domingo.
O técnico português pede que, a cada duas chances criadas, seus comandados tenham a oportunidade e felicidade de colocar ao menos uma para dentro das redes.
Mas a grande verdade é que o Palmeiras cria com uma facilidade absurda. Não importa o adversário, o Verdão dispõe de volume de jogo, constrói suas jogadas com eficiência e velocidade inegáveis.
Porém, na hora de tirar o 10… falta calma, falta precisão.
Tiquinho Soares mostrou ao Alviverde o que é ser falta. Aos 27 minutos do primeiro tempo da partida no Allianz Parque, o atacante do Botafogo teve uma chance. E ele só precisa disso: aproveitou vacilo de Zé Rafael dentro da área, dominou com calma, limpou a marcação e bateu cruzado, firme. Weverton chegou a tocar na bola, mas não teve jeito.
Abel, Weverton, Gustavo Gómez: todos foram unânimes ao apontar, após a partida, que faltou eficiência no ataque ao Palmeiras. O time palestrino errou tudo que tentou — inclusive pênalti, com Raphael Veiga, que teve uma rara e atípica tarde extremamente infeliz.
Se a segunda derrota consecutiva no Brasileirão servir de lição para algo, que seja com o exemplo do atacante botafoguense, então. Se definir melhor as próprias chances, não há virtualmente nada que possa impedir os comandados de Abel Ferreira a conquistarem os objetivos traçados para a temporada.
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