O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de um financiamento federal de R$290 milhões para a fabricante taiwanesa Adata, permitindo que eles possam produzir chips e semicondutores no território brasileiro.
O pacote de investimento faz parte do programa “BNDES Mais Inovação”, que tem como seu principal objetivo reduzir a dependência tecnológica do Brasil. Não foi revelado para quais outras corporações os recursos estarão disponíveis e se já há negociações.
A intenção é ampliar o catálogo de produtos da Adata em nosso país, trazendo para cá a produção de memórias DDR5 que alcancem a velocidade de até 8,4 Gbps.
Eles também trabalharão no formato LPDDR5, produzido com o mercado de notebooks e smartphones em mente, pela sua alta eficiência energética e dimensões reduzidas.
A Adata é conhecida globalmente por produzir uma grande variedade de hardwares, trabalhando com as memórias, SSDs, gabinetes, fontes e diversos outros produtos.
Ela foi uma das empresas presentes com um estande dentro da CES 2024, mostrando seus novos gabinetes: Invader X, Invader X Pro e Battlecruiser II.
O plano do BNDES e do Governo Federal é ampliar a produção de chips e semicondutores dentro do Brasil, acompanhando o progresso visto no cenário global e se aproximando das gigantes tech. Nosso país já abriga fábricas da LG, Foxconn, Dell, Lenovo e diversas outras.
Parceria entre Adata e BNDES
O acordo entre o BNDES e a Adata também envolve o início da produção de chips uMPC em território nacional. Eles são utilizados para viabilizar a tecnologia 5G em dispositivos como smartphones, tablets e outros eletrônicos.
O presidente da divisão nacional da Adata, Paulo Jr., revelou que este investimento terá um grande valor para o Brasil no cenário tecnológico.
Em nome do grupo ADATA, reitero a importância da parceria com BNDES, suportando a inovação e estimulando o crescimento do setor de semicondutor no Brasil. Ressalto também que o semicondutor é hoje estratégico para todos os países, sendo fator de vantagem competitiva e até de subsistência em um futuro breve
Paulo Jr.
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, também reafirma o compromisso do banco federal em auxiliar o país a ser menos dependente de chips importados.
Os investimentos vão fortalecer a base de tecnologia e contribuirão para tornar o país menos dependente de importações, o que é crucial para a segurança e a soberania tecnológica. O apoio está alinhado com os objetivos da Nova Indústria Brasil, política do governo Lula que tem como um dos seus objetivos reduzir a dependência produtiva e tecnológica em produtos nano e microeletrônicos e em semicondutores.
Aloizio Mercadante
Fonte: BNDES
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