O Wall Street Journal afirma que a Intel será uma das principais fornecedoras do goveno dos Estados Unidos para a sua força militar, trazendo chips de nova geração para o uso dentro de suas forças armadas, navais e aérea. A intenção dos EUA é não depender da tecnologia que vem de Taiwan, investindo e injetando dinheiro em fábricas que estão localizadas em seu território.
O fundo do CHIPS Act seria bilionário e ajudaria a empresa a fortalecer e acelerar a montagem de suas fábricas. No momento, quatro já estão sendo levantadas: a Fab 52 e a Fab 62 (ambas focadas no processo 20A) no Arizona e com previsão de abertura em 2024; além de duas com foco em 20A e 18A que estão sendo montadas em Ohio. Estas últimas já são previstas para iniciar a produção em massa no ano de 2025.
O “enclave de segurança”, qual a Intel parece estar interessada, garantiria um laboratório próprio para a criação de tecnologia para fins militares dentro destas fábricas e com este acordo em mente se tornaria a maior beneficiária do fundo governamental. É esperado que os Estados Unidos invistam cerca de US$39 bilhões nesta iniciativa.
Juízes e outras fabricantes estão preocupados que parte substancial deste dinheiro seja aplicado apenas em uma empresa, trazendo uma desvantagem mercadológica para as demais corporações. Alguns senadores dos EUA também pedem para uma aproximação integrada dos setores de segurança com o processo de fabricação de chips, ao invés de isolar isto em algumas instalações dedicadas.
Uma carta obtida pelo The Wall Street Journal revela mais detalhes sobre o incômodo dos políticos em contar com um monopólio da Intel para o investimento. “Estamos preocupados que o Departamento de Defesa esteja considerando apenas uma fonte para ser premiada enquanto constrói um enclave de segurança com custos ainda maiores”.
Eles defendem que a proposta seja ampla. “Fazendo isso limitaria os fundos para outros projetos, que podereiam criar uma base de abastecimento doméstico diversificado para os semicondutores que são críticos para a defesa de nossa indústria”.
Outro problema que é trazido à tona é que a fabricação de chips para o setor militar representa apenas 2% de todo o mercado. A Intel abrir portas para isso indicaria um possível desafio financeiro no futuro, já que alguém sairá perdendo nesta negociação a longo prazo. Ou o governo pagaria mais para manter sua produção ou a fabricante veria os recursos sendo investidos em um setor que não está adquirindo o bastante.
Fonte: Tom’s Hardware
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