Defesa de Tomás Bertoni se pronuncia sobre acusações feitas por Titi Müller

E a polêmica continua! Depois de ser notificado de que o Ministério Público protocolou uma denúncia formal com base nas acusações de Titi Müller, Tomás Bertoni, ex-marido da influenciadora, se pronunciou sobre o caso através de seus advogados. 

Em comunicado enviado ao jornal Metrópoles,  o guitarrista da banda Scalene disse estar supreso com a denúncia e nega ter praticado qualquer tipo de violência contra a ex-mulher, com quem tem um filho, Benjamin, de dois anos de idade. 

O texto completo dizia:

A defesa recebe a denúncia com surpresa. Tomás Bertoni jamais praticou violência de qualquer natureza contra Titi Müller. O crime de violência psicológica tem natureza material. Ou seja, a acusação depende de reconhecimento do resultado por laudo pericial, conforme o Ministério Público reconheceu em janeiro desse ano. Sem o laudo, a denúncia é inepta. A investigação tramita há apenas seis meses, em que foram ouvidas apenas testemunhas indicadas por Titi Müller, e que ainda assim não confirmaram ter presenciado qualquer conduta violenta. A denúncia foi subitamente oferecida por um Promotor de Justiça que assumiu o caso recentemente, apesar de não terem sido cumpridas as diligências determinadas pela Promotora anterior. A defesa aguardará a análise da denúncia pelo juízo competente e, em caso de recebimento, apresentará todas as provas nos autos e promoverá as medidas jurídicas cabíveis e necessárias à demonstração da verdade. No momento, a principal preocupação é preservar o filho menor de qualquer exposição indevida.

Na última quarta-feira, dia 8, o promotor Raul Agripino dos Santos Pinto fez uma denúncia contra Tomás. No texto, ele alegava que o guitarrista havia cometido o crime de violência pscológica contra Titi. 

O documento diz:

TOMÁS BERTONI JARDIM, qualificado às fls. 339, prevalecendo-se de relações domésticas e familiares contra a mulher na forma da Lei 11.340/06, causou dano emocional à vítima Thielen Liziane Müller dos Santos, prejudicando-a e perturbando-a em seu pleno desenvolvimento e visando degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização, causando prejuízo à sua saúde psicológica e autodeterminação, tudo prevalecendo-se das pretéritas relações íntimas de afeto. 

Caso seja condenado, Tomás pode passar de seis meses a dois anos na prisão.


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