Choveu e a luz piscou? Como a tecnologia impede que a energia caia de vez

Esse instrumento faz com que interrupções na energia elétrica durem apenas alguns segundos, em vez de horas como ocorria antes.

Ele atua quando, principalmente durante uma chuva, algo acaba criando um curto-circuito na fiação exposta das ruas.

“Antigamente, quando chovia e ventava, acontecia de uma fase encostar na outra, gerando um curto-circuito. O curto-circuito é quando uma corrente aumenta, o que faz a tensão elétrica cair e apagar a lâmpada”, explica o professor Edval Delbone, coordenador do curso de Engenharia Elétrica do Instituto Mauá de Tecnologia.

Era o que acontecia, por exemplo, quando um galho caía no fio. Antes, isso gerava um curto-circuito e uma equipe precisava ir até o local para corrigir a falha, algo que poderia levar horas. Hoje os religadores automatizaram o processo.

“No passado, a rede desligava e abria o fusível. A equipe via que não tinha rompido nenhum fio e religava a rede. Hoje isso é feito automaticamente, fica alguns segundos desligado e tenta religar uma, duas vezes. Se no terceiro ciclo de religamento o curto continuar, fica desligado”, aponta Saulo Ramos, diretor de operações da Enel em São Paulo.

O religador parte da premissa que algumas falhas são transitórias, como um galho que se solta da árvore.


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