Em 2 de outubro, um pedestre em São Francisco foi atingido por outro veículo e jogado no caminho de um carro autônomo da Cruise, que o arrastou por seis metros antes de parar.
Na sequência, a Califórnia suspendeu a permissão para a Cruise operar veículos sem motorista e a empresa retirou todos os seus carros de testes nos EUA. O então presidente-executivo da unidade, Kyle Vogt, e o cofundador Dan Kan pediram demissão em novembro.
A publicação de Jenkins no LinkedIn disse que sua equipe era responsável pelo desenvolvimento do hardware de condução autônoma da Cruise, incluindo microchips, sensores e computadores, e trabalhou com a GM no desenvolvimento de produtos.
O copresidente da Cruise, Mo Elshenawy, em uma postagem interna da empresa vista pela Reuters, confirmou a saída de Jenkins e disse que a equipe de plataformas de veículos autônomos é fundamental para os esforços da Cruise para voltar às ruas o mais rápido possível. Nem Jenkins nem Elshenawy deram um motivo para a renúncia.
“Reconheço que essa foi uma notícia inesperada. Embora estejamos em um período de transição no momento, todos nós aqui na Cruise estamos definindo o que vem a seguir – esse é um lugar incrivelmente empolgante para se estar”, disse Elshenawy na mensagem interna.
(Por Greg Bensinger e Hyunjoo Jin)