Esses programas de computador, geralmente chamados de inteligência artificial, utilizam grandes quantidades de texto para gerar respostas que parecem humanas.
A empresa anunciou a descoberta ao implantar uma proibição geral a grupos de hackers apoiados pelo Estado que usam seus produtos de IA.
“Independentemente de haver qualquer violação da lei ou qualquer violação dos termos de serviço, simplesmente não queremos que esses atores que identificamos — que rastreamos e sabemos que são atores de ameaças de vários tipos — não queremos que eles tenham acesso a essa tecnologia”, disse o vice-presidente de segurança do cliente da Microsoft, Tom Burt, à Reuters, em uma entrevista antes da divulgação do relatório.
Autoridades diplomáticas russas, norte-coreanas e iranianas não retornaram imediatamente a mensagens solicitando comentários sobre as alegações.
O porta-voz da embaixada chinesa nos Estados Unidos, Liu Pengyu, disse que se opõe a “difamações e acusações infundadas contra a China” e defendeu a implantação “segura, confiável e controlável” da tecnologia de IA para “melhorar o bem-estar comum de toda a humanidade”.
A alegação de que hackers apoiados pelo Estado foram pegos usando ferramentas de IA para ajudar a impulsionar suas capacidades de espionagem provavelmente enfatizará as preocupações sobre a rápida proliferação da tecnologia e seu potencial de abuso.