A empresária Lisa Su, de 54 anos, é a mais nova bilionária dos Estados Unidos. A executiva conquistou o posto na última semana, com uma nova valorização da empresa da qual ela é CEO há uma década: a AMD, uma das principais fabricantes de hardware da indústria.
Com a chegada das ações da AMD aos US$ 170, Su ultrapassa a barreira do bilhão ao menos momentaneamente. Isso porque a maior parte da sua fortuna está vinculada à companhia — até a publicação desta matéria, quase uma semana depois, a marca segue estável no mercado.
Na lista da Forbes, que mantém um ranking de bilionários, Su virou a 26ª mulher bilionária norte-americana self-made — que conquistou a fortuna por conta própria — e como uma executiva contratada, ou seja, não sendo fundadora do atual empreendimento.
Quem é Lisa Su, a CEO da AMD
Lisa T. Su nasceu em Taiwan e foi para os Estados Unidos com apenas 3 anos de idade junto dos pais — um professor de matemática e uma empreendedora.
Antes da atuação corporativa, a empresária possui doutorado em Engenharia Elétrica pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), com mais de 40 artigos técnicos publicados. Foi na universidade que ela começou a ter contato com a indústria dos semicondutores, setor que ela ajudou a expandir com a AMD.
Na indústria, Su foi vice-presidente sênior e gerente geral de Redes e Multimídia na Freescale Semiconductor. Ela trabalhou ainda na Texas Instruments e na IBM por 13 anos, quase sempre em cargos de liderança no setor de engenharia.
Ela entrou na AMD em 2012 e, dois anos depois, foi nomeada para gerente executiva (CEO) — virando também a primeira mulher nesse cargo em uma empresa de grande porte do setor de semicondutores. Só que a fase da companhia era uma das piores da história e coube a ela tentar recuperar a marca.
Parte do plano de reestruturação da AMD liderado pela CEO envolveu focar em chips de alto desempenho. A arquitetura Zen foi um dos primeiros resultados práticos de sucesso dos planos da executiva, considerado o grande ponto de virada da empresa.
Além do atual bom desempenho em GPUs e CPUs, a companhia tem investido em campos como data centers e inteligência artificial (IA). Este campo, inclusive, é visto pela empresária como o futuro em setores como design de chips e “a coisa mais importante dos próximos 10 anos“.
Fonte: Forbes
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